Paraíba
Famup realiza debate sobre a PEC 66 com o presidente da Comissão Especial da Câmara, Romero Rodrigues; inscrições abertas
02/06/2025

Portal WSCOM
A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) reúne, no dia 13 de junho, prefeitos e prefeitas de Campina Grande para um debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/23. O texto amplia prazos para prefeituras parcelarem dívidas com a Previdência e também define limites para o pagamento de precatórios municipais. O debate, que contará com a participação do presidente da Comissão Especial na Câmara dos Deputados, Romero Rodrigues, e da bancada paraibana no Congresso, acontece a partir das 9h, na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB). As inscrições podem ser feitas pelo link https://doity.com.br/paraibaunidapelapec66.
“A PEC da Sustentabilidade Fiscal é importante e essencial para a manutenção e sobrevivência das administrações públicas municipais. Por isso, contamos com a presença de todos os prefeitos e prefeitas nesse debate em Campina Grande. Mais uma vez a Paraíba se torna protagonista nas discussões e na luta pela proposta dessa proposta que vai garantir um melhor planejamento das despesas e receitas dos municípios”, destacou George Coelho, presidente da Famup.
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Em Brasília, durante jantar de comemoração pelos 30 anos da Famup, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, confirmou que a PEC 66 será votada antes do São João. A notícia foi comemorada por prefeitos e prefeitas presentes ao evento. “Já autorizamos a instalação da Comissão Especial e queremos, se Deus quiser, antes de comermos a canjica do São João, votar na Câmara dos Deputados a PEC 66, para que o movimento municipalista possa se fortalecer cada vez mais”, disse.
O texto atual da PEC 66 contempla apenas 600 municípios brasileiros, num total de mais de 5 mil. Conforme o deputado, ficam de fora do modelo proposto principalmente os municípios menores, que dependem principalmente de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Sobre a PEC
O texto trata de temas prioritários para os Municípios. São eles:
1) Ampliação de 60 para 300 meses do parcelamento especial das dívidas dos Municípios junto ao Regime Geral e aos respectivos Regimes Próprios da Previdência Social (RPPS).
2) Novo modelo de quitação de precatórios pelos Municípios com o seguinte escalonamento e limite de pagamento:
– Municípios com estoque abaixo de 2% da Receita Corrente Líquida (RCL) terão um limite de 1% da receita para o pagamento de precatórios;
– Municípios com estoque de 2% a 20% da RCL poderão usar até 2% com precatórios;
– Municípios com estoque de 21% a 24% da RCL terão um limite de 4% da RCL para pagamento; e
– Municípios com estoque de 25% a 30% poderão gastar, no máximo, 5% da receita com precatórios.
3) Aplicação das novas regras previdenciárias da União para os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS).
4) Desvinculação de receitas dos Municípios até 2032
5) Criação de um programa de regularidade previdenciária
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