Paraíba
Família Pessoa, Milanez e Guimarães, de JP, se mobilizam para sessão no TJRN em que Promotor causador de morte é denunciado
26/05/2023
Por Walter Santos
As famílias Pessoa Albuquerque (a mesma do ex-presidente João Pessoa), Milanez e Guimarães geraram um ampla mobilização em Natal para consolidar a condenação do promotor Sidharta John, acusado com provas de ter sido causador de acidente na cidade de São Miguel do Gostoso quando o médico Ugo Guimarães foi atropelado e morto. A Família quer apenas justiça.
Segundo dos autos, a partir do dia 05/06 o tribunal de justiça do Rio Grande do Norte irá decidir se aceita a denúncia formulada pelo Ministério Público contra o acusado Sidarta John.
O julgamento será realizado pelo pleno do tribunal, quando os 15 desembargadores irão votar. Caso recebam a denúncia, Sidarta responderá por homicídio culposo com a pena agravada pelo uso de álcool, por omissão de socorro e por atropelar a vítima na calçada.
G1 JÁ NOTICIAVA
Em 7//2021, o G1 noticiou que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) recebeu a denúncia do Ministério Público do mesmo estado (MPRN), oferecida na última sexta-feira (4), que acusa o promotor de Justiça Sidharta John Batista Da Silva de atropelar e matar o médico paraibano Ugo Lemos Guimarães.
A denúncia oferecida pelo órgão ministerial relata que Ugo, que era natural de João Pessoa, viajou para a cidade de São Miguel do Gostoso para passar o feriado de Finados na companhia da esposa.
Na tarde do dia 2 de novembro de 2018, o médico teria estacionado e descido do carro que dirigia para pedir informações sobre a localização da pousada onde se hospedaria.
Quando retornava para o veículo, Ugo foi atingido pelo quadriciclo conduzido por Sidharta, que de acordo com o Ministério Público, estava sob o efeito de bebidas alcoólicas.
Depois de ser socorrido, a vítima foi transferida para um hospital particular de João Pessoa, onde ficou internada entre os dias 3 e 18 de novembro de 2018, quando não resistiu aos ferimentos e morreu.
O Ministério Público também pede que o denunciado seja intimado para depor e que perca a função pública, como forma de condenação.
O juiz Jose Ricardo Dahbar Arbex deu o prazo de 10 dias para que acusado apresente resposta a sobre a acusação.
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