Paraíba

Estudos para integrar Gás Natural da PB e PE

gás natural


21/06/2013



 Técnicos e o diretor Técnico Comercial da Copergás (Companhia Pernambucana de Gás), Jailson Galvão, estiveram na Companhia Paraibana de Gás (PBGás) para uma reunião de análise sobre a infraestrutura na rede de gás natural entre os dois Estados. Foi o segundo encontro entre as duas companhias com esse objetivo, desta vez, na cidade de João Pessoa.

Na semana passada, o presidente da PBGás, Franklin de Araújo Neto, visitou a distribuidora pernambucana, acompanhado do diretor Técnico Comercial, Germano Sampaio de Lucena. “Fizemos uma primeira visita que se desenvolveu de forma harmoniosa para o estreitamento de relações entre as duas empresas”, informou Franklin. “Foi um encontro bastante promissor para o que estamos objetivando, tanto que desta vez foi a Paraíba quem recebeu a presença dos representantes vizinhos”.

De acordo com o diretor Germano Sampaio, essas reuniões vêm analisando as potencialidades para o gás natural nas regiões norte de Pernambuco e sul da Paraíba. A intenção, segundo ele, é a inclusão da infraestrutura do Gás Natural no plano de desenvolvimento econômico que vem sendo elaborado pelos dois governos estaduais, o chamado RIDE – Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento.

“Os dois Estados já vêm se entendendo para instituírem essa nova modalidade de desenvolvimento que visa fortalecer a cadeia produtiva dessas regiões adjacentes”, explicou Germano. “E assim como existem estudos em torno de energia elétrica, água e viabilidade industrial, estamos levando a proposta de inclusão do gás natural para esse projeto, e o gás se fortalece na medida em que as duas distribuidoras se unem para propor a sua participação, inclusive na estrutura a ser desenvolvida pela RIDE”.

A Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento (RIDE) é um instrumento amparado em legislação federal que pretende dar aos municípios, localizados nas regiões sul da Paraíba e norte de Pernambuco, um tratamento diferenciado, possibilitando que os mesmos sejam beneficiados com financiamentos diretos, principalmente para a infraestrutura local.

“É mais do que oportuno, e de interesses recíprocos, que o gás natural esteja incluído nesse grande programa de desenvolvimento integrado”, disse Franklin Araújo, presidente da PBGás. Ele informou que os dois Estados realizam estudos técnicos e econômicos para o fornecimento do GN em toda a área que abrange as duas regiões interestaduais.

“As duas empresas estão analisando a melhor forma para atender a essas regiões que, notadamente, estão em franco desenvolvimento, a exemplo do nosso polo cimenteiro e das indústrias que estão se implantando em Pernambuco”, explicou o presidente, acrescentando que uma solução conjunta, entre os dois Estados, pode tornar esse investimento com maior viabilidade técnica e econômica.



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