Economia & Negócios

Empresa do mercado de games vai investir 2,5 milhões e abrir empreendimento inédito no Recife

Base Gaming será instalado na zona sul da capital e promete aquecer ainda mais o setor no estado


10/03/2022

O empreendedor Leo Fontes (Foto: divulgação/Assessoria)

Portal WSCOM



Para muitos, pode parecer uma brincadeira, mas o universo dos games tem se mostrado muito além do que uma simples diversão. O setor tem sido um dos que mais tem se destacado entre os mercados, mesmo em meio à pandemia. No Brasil, o segmento de jogos digitais movimentou mais de R$ 12,5 bilhões em 2021, com um público gamer estimado em 67 milhões de pessoas. Até 2023, a expectativa é que a área movimente mais de US$ 200 bilhões ao redor do mundo. Esse crescimento tem servido de estímulo para a expansão do setor, que tem invadido cada vez mais o estado e traz à capital pernambucana uma novidade: a chegada da Base Gaming, empreendimento inédito que será instalado na zona sul com investimento inicial na ordem de R$ 2,5 milhões.

A Base, que começa a operar em abril, vai ser mais do que um espaço para jogadores amadores, semiprofissionais ou profissionais. O local, localizado no bairro do Pina, contará com arena central para eventos, 4 salas para grupos com 5 computadores cada, 1 arena com 5 playstations, 1 estúdio para streaming e fotografia, 2 salas de streaming, 1 sala de podcast e 2 salas de reunião. Além disso, os usuários ainda encontrarão no espaço assistência técnica, venda de insumos e área gastronômica.

A expectativa inicial, segundo explica o empreendedor Leo Fontes, é que a Base receba cerca de quatro mil pessoas por mês e, entre todos os serviços ofertados, que esse público gaste, em média, R$ 55. “Queremos ser a maior referência gamer do Norte/Nordeste e retomarmos o valor do investimento em um período de apenas 10 meses”, detalha. “A parte de investimento sempre foi bastante escassa no mercado de games no Recife, infelizmente. Vamos trazer também a participação de grandes marcas, inclusive para o patrocínio dos jogadores, que são jovens pernambucanos”.

Ainda destacando o potencial de expansão da Base, Fontes acrescenta que deverá firmar um convênio para que o espaço também possa ser usado por escolas de programação. “Temos um plano de negócios que conta com quatro etapas, incluindo a abertura da estrutura física, expansão da gerência de carreiras para São Paulo, criação de uma rede de franquias e inserção no mercado de criptomoedas. Por isso é que chamamos a Base de um ecossistema gamer”, conta.

CARREIRAS – Para Leo Fontes, um dos pontos fortes de atuação da Base, sem dúvida, será o gerenciamento de carreiras de quem já está neste universo gamer e outros nomes que poderão surgir em meio ao público que frequentar o espaço. “Para ter uma boa estrutura física de game em casa, os jogadores precisam investir em torno de R$ 20 mil. Na Base, vamos cobrir essas necessidades, com computadores modernos e estrutura física de ponta. Queremos que muitos jovens tenham a oportunidade de mostrar seu talento e se desenvolvam profissionalmente”, destaca.



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