Política

Em nova análise, Walter Santos explica porque sucessão em JP não tem candidato disparado

O analista político Walter Santos comenta sobre a sucessão na Prefeitura da Capital


14/07/2020

Na sucessão municipal, quem fala alto não será candidato e assim a cena política se mantém aberta sem favoritismo

João Pessoa, como de sorte Campina Grande, revela um quadro sucessório atípico dos últimos tempos porque os líderes políticos que se apresentam indicando nomes não poderão ser candidatos e, o interessante, é de que no contexto geral, nenhum nome se apresenta disparado.

Nos últimos dias, o governador João Azevêdo andou dizendo que vai se decidir nos próximos tempos e, nesta segunda-feira, o prefeito Luciano Cartaxo esteve na TV Master dizendo que decidirá o nome até final do mês, mas nenhum dos seus pré-candidatos tem desempenho eleitoral forte.

UM FORTE CAPITULO À PARTE

Para tratar de João Pessoa é preciso admitir que é um lugar onde pontifica (ou) o ex-governador Ricardo Coutinho como maior nome dos últimos tempos, mas cada vez mais afetado por processos do MPPB a desgastá-lo imensamente podendo até lhe tirar da elegibilidade à frente.

Resta-lhe sem aglutinar mais a Frente Esquerda como antes confirmar sua esposa como candidata do PSB. Não tem sido fácil.

Há no processo já se mobilizando nos bastidores o ex-prefeito, Cicero Lucena , citado nas pesquisas ressurgindo com a tese de novo planejamento para a cidade sem vingança em face dos processos que a Justiça Federal lhe aponta como inocente. Mesmo com dimensão, há que conviver com percentual de rejeição ainda.

No contexto geral, há vários nomes citados nas pesquisas e, diante do quadro aberto, apostam em crescer ainda dependendo de muitos fatores.

Nilvan Ferreira e Ruy Carneiro têm citações relativamente expressivas, embora a lista ainda inclua Anísio Maia, Raoni Mendes, João Almeida, e outros, compondo o quadro da disputa.

Em síntese, a cena de João Pessoa ainda tem muito o que revelar.



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