Em João Pessoa, onde palestra na noite desta quinta-feira (9) na Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo, o deputado federal Jair Bolsonaro explicou a troca de mensagens com o filho na qual dizia que “não iria visitar o filho” na prisão. O diálogo aconteceu no dia da votação que definiu Rodrigo Maia como o novo presidente da Câmara Federal – e Bolsonaro era um dos candidatos.

“Fiquei sabendo que ele não compareceria à sessão, então mandei uma mensagem e joguei pesado. […] disse que voltasse imediatamente e dei essa bronca. Semana passada ele estava nos EUA e disse que traria um fuzil para mim de lá, de brincadeira, foi então que eu disse para não comprar porcaria porque não visitaria na Papuda”, comentou.

A conversa foi registrada pelo Whatsapp pelo fotógrafo Lula Marques. Ainda na explicação, Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, também deputado federal, criticaram o que consideraram invasão de privacidade de ambos. Leia a conversa.

Bolsonaro: “Papel de filho da puta que você está fazendo comigo. Tens moral para falar do Renan? Irresponsável (Jair tem um filho chamado Renan)”.

A cobrança continua: “Mais ainda, compre merdas por aí. Não vou te visitar na Papuda”.

O pai ainda se mostra preocupado com o que o filho estaria fazendo naquele momento.

“Se a imprensa te descobrir aí, e o que está fazendo, vão comer seu fígado e o meu. Retorne imediatamente”.

Somente aí Eduardo Bolsonaro responde para o pai. E não gostou de ser comparado com o meio-irmão.

“Quer me dar esporro tudo bem. Vacilo foi meu. Achei que a eleição só fosse semana que vem. Me comparar com o merda do seu filho , calma lá”.
A imagem termina com uma pergunta do pai. “Voto em JHC ou João Fernando Coutinho?”