A mãe de Jonathan Foudakis de Souza, 20, preso acusado de participar de um estupro coletivo contra uma estudante estrangeira no Rio de Janeiro, no final de semana passado, afirmou, nesta terça-feira (2), depois de visitá-lo na cerceragem da Diat (Delegacia Especial de Atendimento ao Turista), no Leblon, zona sul da cidade, que o filho mudou de comportamento há cerca de dois meses ao "andar com más companhias". Ela disse que o filho está arrependido.

"Ele me pediu perdão, disse que está arrependido. O que ele fez é imperdoável e ele vai ter de pagar. Mas, eu sou mãe, não vou abandoná-lo. Ele me disse pra não vir visitá-lo, mas não vou abandoná-lo", disse a mulher que se identificou somente como Érica, 36.

Ela tem outros quatro filhos, Jonathan é o mais velho, e disse que os irmãos estão muito abalados.

Érica soube do envolvimento do filho com o crime na internet. Quando a polícia levou Jonathan da casa dela, os policiais disseram que era somente envolvimento em um roubo.

"Mas eu sempre disse a ele que se ele se envolvesse em alguma coisa errada eu chamaria a polícia e entregaria. Melhor filho vivo na cadeia do que morto", afirmou. A mãe do suspeito disse que pensou na filha e na neta ao saber sobre o estupro sofrido pela turista americana, do qual o filho é suspeito de ter praticado.

"Nunca queria estar no lugar dessa menina. Sempre quando via esses casos nas notícias eu dizia que se fosse com minha filha eu matava. Mas agora que é meu filho [que fez isso], o que eu falo?", disse Érica.

A mãe de Carlos Armando Costa dos Santos, o Baby, 21, também esteve na delegacia, mas não deu entrevistas.

Os três presos devem ser transferidos nesta terça-feira (2) para alguma unidade da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária).