Policial

Eduardo Paredes é condenado a 12 anos de prisão por homicídio doloso

Caso Fátima Lopes


26/03/2013



O julgamento do psicólogo Eduardo Paredes atraiu todas as atenções para o 2º Tribunal de Júri, em João Pessoa nesta terça-feira (26). O julgamento começou às 9h e se estendeu por todo o dia tendo seu desfecho por volta das 20h. O réu foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por homicídio doloso e lesão corporal. O depoimento do réu ocorreu já pela manhã.

O Ministério Público desde o inicio defendeu que Paredes fosse condenado por homicídio doloso, o que poderia deixá-lo na cadeia por até 20 anos, já a defesa insiste em homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar.

O júri já havia sido marcado outras vezes, mas foi cancelado. No último, a razão foi o abandono do caso pelo advogado de defesa.

Fátima Lopes morreu em janeiro de 2010, quando teve seu carro atingido pelo carro de Paredes, que avançou um sinal vermelho em alta velocidade.

Eduardo negou que tivesse embriagado, disse que estava apenas distraído e também rebateu a informação de que teria passado em sinal vermelho. Ele alega que o semáforo estava em sinal intermitente, ou seja, piscando em amarelo para os dois sentidos.

Porém, seus argumentos não foram suficientes para convencer os jurados, que o julgaram culpado.

O juiz Marcial Henriques Ferraz da Cruz leu a sentença passava das 20h.



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