Os moradores da Paraíba que dependem do gás de cozinha para preparar suas refeições terão que desembolsar mais dinheiro em 2024. Isso porque o produto passou por um reajuste agora em janeiro e tem previsão para outro aumento em fevereiro, devido à volta de impostos federais e estaduais que haviam sido retirados pelo Governo Federal em 2021.
Segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregás), o primeiro aumento já começou a vigorar desde o dia 1º de janeiro, mas só foi sentido pelos consumidores a partir desta quarta-feira (3), quando as revendedoras repassaram o valor para o preço final. O reajuste foi de R$ 3,00 por botijão de 13 quilos, em média.
O presidente do Sinregás, Marco Antônio Bezerra, explicou que o aumento ocorreu a nível nacional e não foi determinado pela Petrobras. “Esse aumento não é da Petrobras. Se trata do imposto retirado pelo Governo Federal em 2021 e ele está voltando agora em 2024, que é o PIS e Cofins”, disse.
Com isso, o preço médio do gás de cozinha na Paraíba, que era de R$ 95 a R$ 100, passou para R$ 98 a R$ 103. No entanto, esse valor pode subir ainda mais em fevereiro, quando entrará em vigor um novo reajuste, dessa vez por causa do aumento de impostos estaduais.
“Esse são impostos estaduais que a alíquota mudou de 18% para 20%”, informou Marco Antônio. Ele disse que ainda não sabe de quanto será o novo aumento, pois depende da divulgação do imposto estadual e do cálculo do impacto no preço do produto.
O Sinregás representa cerca de 400 revendedoras de gás de cozinha na Paraíba, que atendem a mais de 4 milhões de habitantes. O sindicato alerta que os aumentos podem afetar a renda das famílias e o consumo do produto, que é essencial para a maioria dos paraibanos.
