Saúde

Duas novas drogas estão sendo testadas no tratamento do câncer

Melhorias


06/06/2013

 Uma das doenças que mais assustam as pessoas atualmente é o câncer. E por isso mesmo, a American Society of Clinical Oncology (ASCO) realiza um encontro anual justamente para expor os novos estudos sobre o tema. E dois deles, apresentados no dia 2 de junho, focaram em um assunto semelhante: dois novos medicamentos que buscam ajudar no tratamento ao atacar o sistema de camuflagem dos tumores, que os fazem ser identificados mais lentamente pelas células de defesa do corpo.

As duas drogas atuam na chamada imunoterapia, método que trabalha a partir dos caminhos de ativação das células T, algumas das células de defesa do nosso organismo. Um medicamento já aprovado para o combate ao melanoma usa essa técnica, através do caminho CTLA. Agora, outro caminho foi encontrado, com as proteínas PD-1 e PD-L1.

O anticorpo usado para atacar a primeira delas foi testado em 140 pacientes com melanoma, câncer de pulmão, câncer renal, câncer colorretal e do aparelho digestivo. Em 29 dos pacientes houve um encolhimento do tumor, mas foram apresentados efeitos colaterais como alergia, inflamação do intestino e hepatite.

Já o medicamento que atua contra o PD-L1 foi testado em 304 pacientes, apresentando resultado de redução do tumor em 31% dos pacientes com melanoma, 16% com câncer de pulmão e 29% com câncer renal. Mas os cientistas ainda pretendem ampliar os testes com outros tipos de cânceres. Os cientistas, em todo caso, enxergam um avanço, principalmente porque até hoje a imunoterapia tem sido usada mais para melanoma, e câncer dos rins e dos pulmões raramente têm sido ligados a esse tipo de tratamento.

Medicamentos representam evolução na área

Para Jedd D. Wolchok, do Comitê de Programas Científicos da ASCO, em entrevista para o portal da instituição, a descoberta mostra que a imunoterapia não é apenas uma tecnologia focada em um tipo de tumor, o que é importante, pois é um tipo de tratamento que resulta em regressões com resultados duráveis. Por não atacar o tumor, mas suas camuflagens, há um menor risco de adaptação da estrutura contra o método, como ocorre com a quimioterapia e a radioterapia.

Cuidados para tornar o tratamento eficaz

Na hora do diagnóstico, mil dúvidas pontuam a cabeça de quem acaba de descobrir que está com câncer. Confira abaixo 10 respostas para dúvidas comuns e dicas que podem ajudar o tratamento a ter um melhor resultado.



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