Futebol

Diretoria torce por oferta árabe por Emerson

em baixa


02/03/2013

Emerson é uma bomba difícil de ser desarmada no Corinthians. Em campo, o atacante costuma se doar muito e foi o herói da Libertadores. Fora dele, porém… Com problemas disciplinares, o Sheik começa a perder moral no clube e a diretoria não descartaria uma ajuda do Oriente Médio para impedir que essa bomba exploda.

As questões extracampo do atleta começam a passar dos limites. Como se não bastassem os aborrecimentos com a Justiça, que já o fizeram perder foco no trabalho, há os constantes atrasos nos treinos e as lesões não menos frequentes.

No Oriente Médio, ele é rei — não à toa, recebeu o apelido de Sheik quando retornou ao futebol brasileiro. Além disso, tem cidadania catariana e é adorado pelos xeques do país. Assim, uma nova proposta tentadora vinda de lá resolveria todos os problemas: o jogador ganharia muita grana e seria titular absoluto em qualquer equipe do Catar e o Timão, apesar de perder uma boa peça, ficaria livre das dores de cabeça com Emerson.

“O mundo árabe certamente virá atrás dele em maio e junho. Tenho certeza de que aparecerá coisa boa, como já aconteceu em dezembro”, disse o agente do atacante, Reinaldo Pitta.

No fim de 2012, o Sheik recusou uma proposta do Al-Sadd na qual embolsaria, só de salário, R$ 3 milhões por mês. Na época, titular absoluto, ele desejava disputar o Mundial de Clubes e ficar mais perto do filho. Agora, esquentando o banco, uma oferta semelhante poderá ser vista com outros olhos.

Sem loucuras/ O Corinthians não tem cometido loucuras para segurar gente que já brilhou no clube, mas entrou em declínio. Liedson, destaque do Brasileirão 2011, é o maior exemplo disso. Como o atacante caiu de produção no ano seguinte, o Timão não fez esforço algum para renovar seu contrato.

A diretoria sempre analisa os prós e contras — e marcar dois gols na final da Libertadores está pesando menos do que os 34 anos de idade do Sheik, as lesões e, principalmente, os problemas dele fora de campo.



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