Política

Dilma defende protestos e diz que governo ouve ‘vozes pela mudança’

Defendeu


18/06/2013



A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (18), durante discurso no Palácio do Planalto, que o governo "está ouvindo essas vozes pela mudança", em referência às manifestações desta segunda (17) que reuniram cerca de 250 mil pessoas em várias cidades do país.

Houve protestos em 12 capitais e em pelo menos outras 16 cidades. Os manifestantes reclamavam de aumento das tarifas de transporte, violência urbana, custos da Copa do Mundo, serviço público, entre outras reivindicações.

"Eu quero dizer que o meu governo está ouvindo essas vozes pela mudança. Meu governo está empenhado e comprometido com a transformação social", afirmou, durante solenidade de lançamento do projeto do marco regulatório da mineração.

A presidente disse que o Brasil "tem orgulho" dos manifestantes, ressaltou o "caráter pacífco" dos atos de protesto e elogiou a atuação das forças de segurança.

"O Brasil tem orgulho deles. Devemos louvar o caráter pacifico do atos públicos. O caráter pacífico dos atos públicos de ontem evidenciou também o correto tratamento dado pela segurança publica à livre manifestação popular", afirmou.

A presidente relacionou temas do discurso dos manifestantes e disse que os protestros emitiram uma "mensagem direta" à sociedade e aos governantes. Nessa mensagem, segundo Dilma, está "o repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público".

"Os que foram ontem às ruas deram uma mensagem direta ao conjunto da sociedade, sobretudo aos governantes de todas as instâncias. Essa mensagem direta das ruas é por mais cidadania, por melhores escolas, melhores hospitais, postos de saúde, pelo direito à participação. Essa mensagem direta das ruas mostra a exigência de transporte público de qualidade e a preço justo. Essa mensagem direta das ruas é pelo direito de influir nas decisões de todos os governos, do Legislativo e do Judiciário. Essa mensagem direta das ruas é de repudio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público", afirmou.
 



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