Um grupo de nove deputados do Psol protocolou uma representação no Ministério Público do Trabalho conra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Segundo informação publicada pelo jornal Folha de São Paulo, os membros do Psol defendem que Ferreira incentivou demissões de trabalhadores que criticaram a morte do comentarista norte-americano Charlie Kirk.
Segundo a denúncia apresentada nesta terça-feira (17), o parlamentar estaria usando suas redes sociais para pressionar empresas e órgãos públicos a afastarem funcionários que se manifestaram negativamente sobre Kirk. Segundo a representação, a prática configuraria abuso de direito e assédio laboral por convicções políticas.
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Os parlamentares afirmam que há uma estratégia articulada para constranger trabalhadores por suas opiniões políticas. “Trata-se de uma campanha, orquestrada pela extrema direita, de perseguição e amedrontamento dos trabalhadores em razão de suas opiniões e convicções políticas não alinhadas às pautas da extrema direita”, escreveram.
Em resposta, Nikolas afirmou à Folha que a única reação possível é “mandar eles caçarem um lote para capinar”. Já o empresário Tallis declarou sentir-se “orgulhoso” de combater o que considera extremismo e defendeu que “celebrar a morte de pessoas não merece emprego”.