O saldo de 2025 diante de cenários em aberto a definir rumos de 2026

Foto: br.freepik.com

Chegamos ao final do ano de 2025 constatando contextos político-partidários na Paraíba bem definidos, com três candidaturas de situação e oposição ao governo consideradas mais robustas e a anunciada disposição do PSOL lançar candidato para marcar posição.

Como é óbvio especular, a candidatura do governador João Azevêdo se mantém em torno do vice-governador Lucas Ribeiro, atraindo estruturas e saldo do governo como elementos de reforço estratégico, precisando acelerar o passo para ser conhecido em todo estado diante de sua atuação jovial. Tudo isso em torno do PSB, Republicanos e PP.

A OPÇÃO CÍCERO

Como nome de perfil alinhado ao MDB liderado pelo senador Veneziano Vital eis que o prefeito de João Pessoa chega como alternativa de poder com condição de quem tem visibilidade pelo tempo acumulado com experiência e esse saldo o fará levar ao debate atraindo apoios estratégicos a partir da Capital sabendo que precisará ampliar as alianças.

Cícero conduz consigo tese invariavelmente adotada em todas as campanhas em Sousa pelo ex-governador e ex-senador de Sousa, Antônio Mariz, quando ele só escolhia no seu grupo, o candidato com experiência e maior viabilidade eleitoral.

O PROJETO EFRAIM

Em 2026, o pré-candidato de oposição na Paraíba conduz consigo o manequim Bolsonarista, que não tinha disputa para o Senado, flertando os demais nomes oposicionistas (Tarcisio, Caiado, Zema, Ratinho Jr.), cujo tamanho e impacto eleitoral depende ainda de muitos fatores.

Desta feita, ele não terá o apoio aberto dos Republicanos e seus líderes, Hugo Motta e Adriano Galdino, ambos apoiando o governo, restando-lhe a base eleitoral à Direita e/ou Extrema Direita.

A CONTESTAÇÃO

Em 2026, vamos dispor de um palanque extremado à Esquerda, o qual é o PSOL, já com deliberação do Diretório Estadual.

Cumprirá missão político-partidária para contestar os carimbados “projetos burgueses” em exposição.

PAPEL DE RICARDO, CÁSSIO, PEDRO E ROMERO

Cada um desses personagens tem tamanho e perfil distintos, sabendo que a ausência de candidatura de Pedro lhe recondiciona eleitoral e politicamente.

Ricardo Coutinho, já em plena campanha à Câmara Federal, cumpre papel determinante no PT e próximo de Lula com quem dispõe de acesso e repercussão podendo ser peça-chave na possibilidade de fazer mais um parlamentar petista.

Cássio Cunha Lima definitivamente está fora da condição de pré-candidato a algum cargo, mas influencia seu grupo, Campina Grande e alhures. Guardadas as proporções está Romero Rodrigues – sempre lembrado para vice de Cícero.

COM LULA

Pelo andar da carruagem, Lula terá dois palanques na Paraíba – o que lhe fará não estar presente na disputa. Vai ter um trabalho danado na eleição do Senado porque pode ter dois candidatos com perspectiva de vitória.

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