A utilização de canetas de diabetes para o tratamento de obesidade não é novidade no Brasil, mas o medicamento possui um preço elevado para a população. Para democratizar o método, o deputado federal paraibano Mersinho Lucena (PP) apresentou um Projeto de Lei (PL) que propõe a criação do Programa Nacional de Assistência a Pacientes com Obesidade Grau 3 e Obesidade Mórbida. O foco do projeto é a utilização da tirzepatida – comercialmente conhecida como Mounjaro –, como uma alternativa mais econômica à cirurgia bariátrica.

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Caso aprovado, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a disponibilizar o medicamento. Em entrevista ao Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (14), o parlamentar afirmou que o medicamento seria uma alternativa mais barata e segura para o tratamento da obesidade.

“Eu só vejo vantagem nesse projeto, além de diminuição de custo, diminuição do risco de vida para as pessoas que têm obesidade. Reeducação alimentar e tratamento psicológico também estão incluídos nesse projeto, enfim, eu acredito que vai ser um projeto que vai ser bem recebido pelos pares”, disse.

O texto de Mersinho segue aguardando despacho da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para começar a tramitar nas comissões temáticas.

Essa não é a primeira vez que a distribuição gratuita das canetas para o tratamento de obesidade é pautada no Brasil. No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes já declarou, no início deste ano, que a partir de 2026 a cidade fornecerá, através do SUS, a medicação. O prazo de um ano foi estipulado devido a quebra da patente do Ozempic, que possibilitará a fabricação de genéricos, diminuindo o custo para os cofres públicos.