Política

Delator revela esquema de ‘rachadinha’ em salário de chefe de gabinete de Estela Bezerra

De acordo com o depoimento de Daniel, Mayara Martins, que era chefe de gabinete de Estela, foi contratada para ser secretária-geral da Cruz Vermelha na Paraíba e repassava o salário para a deputada. 


19/12/2019

Na imagem a deputada Estela Bezerra



Portal WSCOM

 

Um dos diretores da Cruz Vermelha do Brasil, Daniel Gomes, em depoimento ao Ministério Público, revelou que supostamente existia esquema de rachadinha do salário da chefe de gabinete da deputada Estela Bezerra dentro da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

 

De acordo com o depoimento de Daniel, Mayara Martins, que era chefe de gabinete de Estela, foi contratada para ser secretária-geral da Cruz Vermelha na Paraíba e repassava o salário para a deputada. 

 

Daniel declarou ainda que foi procurado por Mayara, que teria dito que continuava com o cargo na Assembleia Legislativa, no entanto, o dinheiro que ela recebia como salário por esse cargo era devolvido para a deputada Estela. 

 

O que diz a denúncia sobre Estela Bezerra

“Atual deputada estadual, Estelizabel é uma das principais articuladoras da organização criminosa, responsável pela estruturação das atividades das organizações sociais. Por meio da sua companheira, Cláudia Veras, geriu a pasta da saúde e foi uma das principais responsáveis pelos estratagemas utilizados para dar ar de legalidade às organizações sociais”, diz trecho.

 

Sobre a sétima fase da Calvário

A operação, realizada em conjunto com o o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado GAECO/PB, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União – CGU, apura desvio de recursos públicos na ordem de R$ 134,2 milhões, dos quais mais de R$ 120 milhões teriam sido destinados a agentes políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018.

 

Cerca de 350 Policiais Federais, além de Procuradores da República e auditores da CGU dão cumprimento a 54 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão preventiva, nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiânia e Paraná.


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