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Cruzeiro retoma protagonismo nacional

'CORINGAS DE MANO'


25/08/2017



Thiago Neves, Rafael Sobis, Robinho, Alisson… muitos clubes do Brasil, e até do exterior, gostariam de contar com estes jogadores em seus elencos. Eles também são, geralmente, as principais esperanças para decidirem uma partida. Mas, para a Raposa chegar à final da Copa do Brasil e voltar a brigar diretamente por um título nacional, após quase três anos, foi preciso também contar com a força e a estrela de alguns coringas do técnico Mano Menezes.

A história destes heróis "improváveis" começa lá nas oitavas de final da Copa do Brasil. O Cruzeiro teve pela frente a Chapecoense. No primeiro jogo, no Mineirão, atuou com um time misto por causa do primeiro encontro com o Atlético-MG, na final do Campeonato Mineiro. Coube a Raniel, revelação da base e titular naquela partida, garantir a vitória por 1 a 0 (relembre no vídeo abaixo). No segundo jogo, a Raposa empatou por 0 a 0 e se garantiu nas quartas de final.

Na fase seguinte, Mano Menezes contou com a estrela de Robinho, Thiago Neves e Alisson para conseguir empatar por 3 a 3 com o Palmeiras, em São Paulo. No jogo da volta, no Mineirão, o time paulista abriu o placar com Keno. No final do jogo, aos 39 minutos, um outro coringa apareceu. O lateral-esquerdo Diogo Barbosa inverteu de papéis com Alisson e foi para área. A bola foi lançada, e Barbosa balançou as redes, de cabeça, classificando o Cruzeiro. Detalhe: foi o primeiro e único gol do jogador com a camisa cruzeirense.

Nas semifinais, outra carta da manga de Mano Menezes. Hudson, que vinha ficando no banco de reservas, foi promovido à titular no jogo decisivo contra o Grêmio. No segundo tempo, após cruzamento de Thiago Neves, subiu mais alto que todo mundo e testou para o gol. O jogador levou o Cruzeiro à decisão por pênaltis. Nela, Fábio e Thiago Neves foram eficientes no momento decisivo. O goleiro defendeu a cobrança de Luan, enquanto o meia fez o gol da classificação.

Por causa dos heróis improváveis, o Cruzeiro voltou a figurar como um postulante direto a um título nacional. Esta situação não acontecia desde 2014, quando a equipe foi campeã do Brasileiro e vice da Copa do Brasil. O mais perto que o time havia chegado foi na temporada passada, quando a equipe foi eliminada nas semifinais da Copa do Brasil pelo próprio Grêmio. No Brasileiro, nos últimos dois anos, o time não figurou nem entre os classificados à Libertadores.

Quem se habilita?

Nesta saga dos coringas cruzeirenses na Copa do Brasil, Raniel, Diogo Barbosa e Hudson já foram protagonistas. Na decisão contra o Flamengo, quem será o candidato a decidir um jogo para o Cruzeiro? Nos dias 7 e 27 de setembro teremos a resposta para esta pergunta.
 


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