Internacional

Criticado, Obama falará sobre Al-Qaeda, drones e Guantánamo em discurso

discurso


19/05/2013



 O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticado por falhas de segurança em uma missão do país na Líbia, vai falar em um discurso na quinta-feira sobre sua política de combate ao terrorismo. Obama abordará desde o uso controverso de drones (aeronaves não tripuladas) até os esforços para fechar a prisão militar dos EUA na Baía de Guantánamo, Cuba.

O uso por Obama de avião-robô militar para atacar os extremistas aumentou as tensões em países como Paquistão e é criticado por ativistas de direitos humanos nos Estados Unidos.

A incapacidade em realizar o compromisso de campanha de 2008 de fechar a prisão de Guantánamo seguiu-se de uma greve de fome entre muitos dos suspeitos de terrorismo detidos no local.

Além disso, o ressurgimento nas últimas semanas de perguntas sobre a morte do embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Christopher Stevens, e de outros três americanos em um ataque contra uma instalação do país em Benghazi, no ano passado, colocou Obama na defensiva.

Em seu discurso no início deste ano, chamado "State of the Union" (Estado da União), Obama prometeu trabalhar com o Congresso para ter certeza de que a investigação, detenção e julgamento de suspeitos de terrorismo estava consistente com a lei dos EUA.

Um funcionário da Casa Branca disse que Obama irá abordar estas questões em um discurso na quinta-feira na Universidade de Defesa Nacional em Washington. Ele vai dizer que a Al-Qaeda foi significativamente degradada, mas continua sendo uma ameaça, em conjunto com suas afiliadas, disse o funcionário sob condição de anonimato.

"Ele vai analisar o estado das ameaças que enfrentamos, sobretudo como o núcleo da Al-Qaeda se enfraqueceu, mas novos perigos surgiram", disse o funcionário.

Obama também vai discutir o quadro político e legal que os Estados Unidos usa para agir contra ameaças de terrorismo, incluindo o uso de drones.

"Ele vai rever a nossa política de detenção e esforços para fechar o centro de detenção na Baía de Guantánamo, e ele vai falar sobre o futuro de nossos esforços contra a Al-Qaeda, suas afiliadas e adeptos", disse o funcionário.



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