Paraíba

Covid-19: cresce 68% total de pessoas que ignoram isolamento social na Paraíba


23/10/2020

Imagem ilustrativa

Portal WSCOM

O número de pessoas que não adotaram nenhuma medida de isolamento social em setembro, na Paraíba, cresceu 68,9% frente a agosto e chegou a 174 mil. No mês anterior, esse total havia sido de 103 mil habitantes, segundo dados da PNAD COVID19, estatística experimental divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (23).

Apesar do crescimento em comparação a agosto, quando registrou 2,6%, a proporção de pessoas que não fizeram nenhuma restrição em setembro (4,3%) ainda é percentualmente pequena em relação à população do estado. Esse comportamento, conforme o levantamento, foi mais comum entre as pessoas que têm rendimento domiciliar per capita de dois a menos de quatro salários-mínimos (5,9%) e de meio a menos de um salário-mínimo (4,7%).

Também foi constatado aumento na quantidade daqueles que reduziram contato, mas continuaram saindo de casa ou recebendo visitas, que passou de 1,1 milhão, em agosto, para 1,2 milhão, em setembro, indicando alta de 6%. No total de habitantes paraibanos, a proporção dessas pessoas passou de 29,8% para 31,6%. Esse posicionamento em relação às medidas de isolamento foi mais comum entre aqueles que têm rendimento de quatro ou mais salários-mínimos (48,3%) e de um a menos de dois salários (38,6%).

O número de pessoas que ficaram em casa e só saíram por necessidade básica, por sua vez, permaneceu estável, cerca de 1,8 milhão, o que corresponde ao percentual de 46,6%. Essa postura foi observada com mais frequência entre aqueles que têm rendimento domiciliar per capita de menos de meio salário-mínimo (49,9%) e de meio a menos de um salário (48%).

Por outro lado, a quantidade de habitantes que ficaram rigorosamente isolados seguiu em queda, passando de 887 mil, em agosto, para 680 mil, em setembro. Proporcionalmente, no total da população, o percentual caiu de 22,1% para 16,9%, de um mês para o outro. A PNAD COVID19 indica que esse tipo de medida foi mais comum entre pessoas com rendimento domiciliar per capita de menos de meio salário-mínimo (20,4%) e de dois a menos de quatro salários (18,3%).



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