Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Os efeitos do ministro Marcelo Queiroga diante do ridículo de impedir Coronavac afetando compromisso com Hipócrates


19/06/2021

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A essência do mundo contemporâneo no Brasil convive com a projeção de um fato extraordinário, ao mesmo tempo retrocesso inimaginável, que é ter o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitindo vetar o uso da Coronavac no País, algo queira à insanidade diante do conceito ideológico inaceitável no atual processo. O juramento de Hipócrates diz o oposto por preservar e cuidar de vidas.

Marcelo Queiroga é um dos melhores cardiologistas do Brasil, tanto que foi presidente da Sociedade Brasileira, mas infelizmente, se deixou se contaminar com a ideologia na prática da medicina e assim está prestes de ser processado nacional e internacionalmente por abusos inaceitáveis.

Em tempo: a Coronavac que ele quer proibir, seu uso foi atestado recentemente, por exemplo, com eficácia de 82% de imunização em paciente em Pernambuco. Os exames estão à prova

O ABSURDO DA SUBSERVIÊNCIA

Sem provas canais, eis que o ministro rasga seu diploma ao pretender encerrar contratos de compra da vacina produzida pelo Butantan, em parceria com a chinesa Sinovac por razões ideológicas. Isto é um absurdo.

Segundo a imprensa, a intenção seria adquirir apenas as doses que já foram contratadas e reforçar aquisições das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer. No entanto, o governo esbarra na dificuldade em adquirir mais doses. Uma outra solução pode ser a ButanVac, imunizante brasileiro que está sendo testado e pode ser aprovada no segundo semestre.

REALIDADE DE TRISTEZA CONFIRMADA

Com base em estudos, mais de 20 mil profissionais de saúde do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) foram vacinados com o imunizante Coronavac – fabricado pelo Instituto Butantan com os insumos desenvolvidos pelo laboratório chinês Sinovac Biotech – e submetidos à análise que constatou eficiência de até 73,8% da vacina contra a Covid-19, nas pessoas imunizadas, em comparação com a população não vacinada.

Em síntese, o estudo constatou que a taxa de eficiência da Coronavac contra o coronavírus é de 50,7% duas semanas após a aplicação da segunda dose, e atinge 73,8% a partir de cinco semanas depois de os profissionais terem sido imunizados.

A IDEOLOGIA É MENOS QUE A RAZÃO

O reconhecido médico /ministro precisa admitir que está incorrendo em procedimentos com respostas terríveis ao seu histórico cada vez mais afetado pelo negacionismo.

Em síntese, tudo terminará numa tragédia e o ministro atestar a péssima escolha que fez no final da vida. O negacionismo é cruel, além da sabedoria.


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