Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

OPINIÃO: WS expõe imposição estratégica de João Azevêdo ao não ratificar o esquema do “Projeto”


23/12/2019

Como João Azevêdo se impôs longe da parte nefasta do “Projeto” e evitou assim ser cassado e até preso

A cena política da Paraíba convive com nova conjuntura na qual o governador João Azevêdo se impõe diante de graves denúncias de desvios na área pública de saúde e educação afastando-se de vez de manobras tratadas como estratégias do “Projeto” que poderiam levá-lo à perda de mandato e até ser preso, se não tomasse as medidas que tomou sustando a influência e a sangria de recursos públicos pelas OSs até então soberanas.

Detalhe: ele não pretende nem vai, diz ele, se afastar dos projetos reformistas em favor da sociedade de uma forma geral, principalmente as minorias.

Esta é a essência do processo divisor de águas gerando o rompimento do atual e ex-governador pois, mesmo sendo citado como beneficiado do esquema implantado no governo Ricardo Coutinho com a OS de Daniel Gomes, João Azevêdo adotou todas as medidas de afastamento da estrutura no governo  até chegando a ser beneficiado por parte de delação da ex-secretária Livânia Farias afirmando ao próprio delator-mor Daniel Gomes de que Azevêdo tinha posição questionadora às OSs, portanto, a renovação inexistia como acertada.

E A QUESTÃO DA CAMPANHA?

João Azevedo assumiu publicamente que nunca se reuniu com o delator-mor, não o conhecia, nunca assumiu compromissos e assim garantiu que sua campanha fosse conduzida com rito e conteúdo tendo aprovação do TRE PB, portanto, ele garante que ignorava e desconhecia o esquema paralelo liderado pela estrutura anterior.

O fato é que Azevêdo insiste em repetir que desde o início de seu governo, em janeiro, após estourada a Operação Calvário, ele age para buscar blindar a sua gestão de qualquer envolvimento com atos de desvios apontados pelo MPPB e Justiça Estadual.

A CAUSA DO ROMPIMENTO

Pelo que deixou evidente na entrevista coletiva, João Azevedo  induziu que suas posições contrárias ao aparelhamento do estado contra a Calvário, pretendido pelo stableshment anterior, por esta razão intui que o ex-governador resolveu romper com ele

Enfim, este é o enredo do atual governador que quer “tomar posse pra valer em janeiro próximo” longe de atitudes ilícitas, mas dedicadas a produzir mais ações, obras e avancos do que imaginam os seus adversários de agora.

João Azevedo assumiu o outro lado da moeda diante do ex-governador comandante então de tudo, mesmo Ricardo negando desvios.

O conjunto de delações e dados, entretanto, são impressionantes e demolidores, mas sem envolver João Azevêdo. Felizmente.


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