Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Geral

O vício


20/11/2014

Foto: autor desconhecido.

 

É da antropóloga norte-americana Margareth Mead uma definição muito apropriada para o que seja o vício. Segundo ela é “quando se tem o prazer, seguido de dor”. Não há como negar que todo vício é maléfico, não só para quem dele faz uso, como para a sociedade em que vive. As pessoas são seduzidas pelo prazer que ele provoca e castigadas pelas suas consequências.

Poderia alguém dizer que há vícios positivos, como o trabalho e o estudo. No entanto, mesmo esses que se tornam importantes na nossa vida, quando praticados no exagero, trazem resultados prejudiciais à saúde física e ao bem estar emocional. Terminam sendo comportamentos inadequados. Tudo tem que ser feito na dosagem certa, quando em excesso torna-se uma doença, um mal.

Esses hábitos repetitivos que degeneram, resultam de impulsos difíceis de serem dominados. Em pouco tempo, assumem uma condição de dependência psicológica tal, que tornam seus praticantes escravos do vício. Mesmo na consciência de que são atitudes nocivas para si, tem dificuldades de se libertarem delas.

Sejam mais ou menos destrutivos, os vícios exigem uma força de vontade muito grande para serem vencidos. Em muitos casos, transformam-se em doenças crônicas que só são interrompidos com tratamento médico.
Todos nós possuímos vícios. O importante é ter a capacidade de identificá-los e avaliar seu potencial danoso, de forma a que se possa adotar medidas de reação em favor da própria qualidade de vida.

• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.


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