Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

O significado de Heron Cid deixando a Mídia pela Política: sonho, sacerdócio, aventura, renovação ou futuro mesmo?; Federal ou Senador, eis a questão


30/06/2022

(Foto: reprodução)

A semana termina com os últimos movimentos dos pré-candidatos em postos públicos de se desincompatibilizando dos cargos oficiais diante de uma inovadora realidade, que foi o anúncio oficial nesta 5a feira pelo PSB com a presença de toda mídia de que Heron Cid, ícone da comunicação, será candidato a deputado federal. Pelo tom, pomposidade e discurso sem igual houve até quem perguntasse na bucha: e por que o partido não lança ao Senado?

 

De fato, precisamos tratar do assunto com realismo, pois na base estrutural da atual disputa, Heron Cid inexiste diante dos poderosos consolidados na classe política profissional, mesmo assim pela essência do que ele se propõe a fazer, se ele tiver chances e condições de ir além das 27 emissoras de rádio na Paraíba, ele pode se transformar em fenômeno.

 

DURA REALIDADE

 

Heron Cid conhece seus limites estruturai$, tem noções exatas das imensas dificuldades à frente, sabe que seus concorrentes andam montados em grandes estruturas financeiras mas deixou claro que não teme desafios e, em havendo oportunidades para o debate público no Estado vai estar pronto visando apresentar uma nova proposta como pré-candidato a Federal diferenciado.

 

E AGORA?

 

Ele foi incisivo na crítica por testemunhar que o eleitorado virou peça de curral onde alguns poucos dizem e querem fazer crer que “dominam” a cabeça e posição dos eleitores – e até mandam mesmo – por isso ele quer se insurgir em favor da liberdade além do cabestro.

 

Evangélico, Heron Cid levou a família para dizer que será personagem da convivência dos contrários e que o estado e o País não podem ser reféns da disputa apenas entre Esquerda e Direita pois considera a existência do debate entre contrários como sua arma de futuro.

 

 

Gervásio Maia, João Azevêdo e Heron Cid (Foto: reprodução)

 

POR QUE JOÃO?

 

Ele deixou claro que desde cedo era do PPS, depois Cidadania, mas se convenceu da opção por João Azevedo por ele não ser “profissional” da política com sensibilidade, conhecimento de causa e por fazer, no seu entendimento, o governo certo para as circunstâncias difíceis que encara e sabe resolver.

 

Depois de agradecer à família, a amigos e ao presidente do PSB, Gervásio Maia, e ao governador ele se apresentou como novo pré-candidato a Federal da mídia e da Sociedade para transformar o projeto de mandato em conquista coletiva e não de enriquecimento pessoal.

 

Em síntese, apareceu tão firme nos argumentos que logo teve seu nome lembrado para ser o candidato do PSB nesta fase de inexistência de nomes na disputa senatorial. Na verdade, a questão do Senado se reveste em outros quinhentos, mesmo assim ele já chegou com essa provocação. Agora só compete ao PSB e ao governador.

 

A rigor, chegou chegando com distinção.

 


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