Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

O “jogo duro” extemporâneo do Governador


06/02/2013

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Poucos da cena política estadual tiveram acesso a uma crise imposta pelo governador Ricardo Coutinho, segunda-feira, ao querer impor a instalação do palanque para assinatura de convênio com o Governo Federal na ordem de R$ 55 milhões (bancados 90% pelo Planalto). Em Brasilia, desde o evento repercute muito mal a postura do governador porque inexistia motivo para tamanho desconforto.

Vamos aos fatos: sabendo e comunicado do reforço habitacional que o Ministério das Cidades estava levando ao município, eis que o governador resolveu interferir determinando que o palanque fosse armado defronte à Câmara Municipal, onde o líder socialista se uniu a alguns vereadores e impôs a derrota do prefeito Reginaldo Pereira na eleição da Mesa Diretora na Câmara.

Diante do fato, o prefeito recusou e propôs outro lugar não aceito pelo governador.
Crise posta à mesa, o Ministro das Cidades entrou na negociação propondo lugar neutro, defronte ao Banco do Brasil do município – não aceito pelo governador que, segundo informações chegadas à Coluna, acionou o Corpo de Bombeiros – este chegando a interditar o local por alguns minutos.

Mas, como o Ministro não quis se envolver com a crise entre o governador e o prefeito insistiu que seria mesmo defronte ao BB sob alegação de que o Governo Federal não se envolve com picuinhas políticas, tanto que a solenidade acabou sendo mesmo defronte ao banco.

Este cenário reflete integralmente a aura e postura do governador, que não consegue viver distante de problemas e joga duro desnecessariamente na condição de líder administrativo e político no Estado revelando condição retrógada, atrasada, menor do que ele fora durante toda a construção de sua brilhante carreira política.

“My God” (Meu Deus)! – traduzem os meninos do bairro da Torre para explicar a força emocional de certo espanto.

Cá pra nós, me digam mesmo, como pode e para que serve esta picuinha danosa sem graça e contra-producente?

Não sei quando, mas ou o governador revê esta cultura de guerra sem fim ou vai ter muitos dissabores no futuro à frente. Cadê o republicanismo que ele tanta fala da boca pra fora?

Alguém precisa dizer a ele que o sol vai brilhar sem lhe pedir licença e que, nesta temática solar, o astro rei nasceu para todos, numa boa.

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"vAMOS PRECISAR DE TODO MUNDO/

PRA BANIR DO MUNDO A OPRESSÃO…"
 


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