Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Geral

O aplauso


22/11/2014

Foto: autor desconhecido.

 

Tudo o que fazemos na vida ganha força quando somos motivados ou estimulados pelo reconhecimento dos nossos atos. Uma das formas universais de aprovação das atitudes humanas é feita pelo aplauso. O orador, o artista, o desportista, protagonistas de espetáculos públicos, sentem-se aceitos nas suas atividades ao serem aplaudidos por suas performances.

A consagração pública revigora energias e produz sensações positivas. Ser ovacionado por uma salva de palmas é a mais gratificante retribuição que se possa receber em razão de algo que estejamos realizando. Quanto mais longo e esfuziante o aplauso, maior o sinal de entusiasmo e aceitação do que está sendo apresentado. É a indicação verdadeira e espontânea da opinião positiva da maioria do público.

Todavia, o ato de bater palmas nem sempre é de aprovação. Algumas vezes revela reprovação. Comumente isso acontece quando se verificam atrasos nos espetáculos. A plateia com palmas ritmadas comunica sua insatisfação e ironicamente aplaude com a conotação de crítica.

O fato é que o aplauso registra satisfação de quem aplaude e de quem é aplaudido. Um reagindo satisfatoriamente ao que vê ou ouve. Outro sendo consagrado por seu talento e desenvoltura. Ambos, portanto, vivendo sensações de arrebatamento. Enquanto um incentiva, o outro se enaltece.

• Integra a série de crônicas “SENTIMENTOS, EMOÇÕES E ATITUDES”.

 


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