Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

No novo timing da Oposição, Cássio se mantém fiel ao DNA campinense, frustra Veneziano e deixa dúvidas


30/07/2021

Foto: Ângelo Medeiros

Nos últimos dias, os bastidores políticos da Paraíba viveram tempos de alta tensão pelo vazamento de conversa entre o senador Veneziano Vital e o ex-senador Cássio Cunha Lima gerando ilações de todas as ordens podendo afetar o futuro mas, como a vida exige atitudes, desde a quinta-feira em diante prevalece outro caminho, o de que o PSDB está fechado mesmo é com a pré-candidatura de Romero Rodrigues ao governo.

Há que se levar em conta que, depois de um tempo de jejum político, eis que o ex-senador Cássio reaparece comandando uma reunião/entrevista tucana como a intuir sua volta à atividade partidária de forma clara.

Ora, se isto é verdadeiramente comprovado se faz preciso entender os meandros de como tudo acontecerá de agora diante sabendo-se do apoio público do atual e ex-prefeito de Campina a Bolsonaro, quando na coletiva ficou explícito a ideia de uma terceira via porque o PSDB terá João Doria como candidato a presidente.

QUAL O FUTURO

Este novo contexto em curso obriga Romero a ter de decidir partidariamente porque o PSD deve lançar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco a presidente, condição esta que se conflita com o caminho traçado por Cássio.

Aliás, será preciso entender ainda qual o futuro do ex-senador, se disputa o Senado ou não, porque dependendo desta decisão afeta de imediato o projeto do seu filho, deputado federal Pedro Cunha Lima.

Há muito ainda do que se tratar e/ou ajustar porque o manequim da atual realidade cria desconfortos com o comunicador Nilvan Ferreira, anunciado por Bolsonaro como candidato a federal, porque o palanque de Romero começa a tomar outro rumo.

VENEZIANO DE FORA

A síntese de tudo aponta para a coerência de convivência político-partidária de Cássio com Romero implodindo definitivamente os arroubos dos apressados apostando numa aliança do ex-senador com Veneziano.

Por fim, o presidente do MDB precisa refletir e ajustar os planos de voos diante do futuro agindo com o cérebro mais do que o fígado porque nesta segunda hipótese sempre o resultado é amargo.


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