Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

João Doria simula projeto de pré-candidatura a presidente mirando forte no bolsonarismo, mas querendo construir 3ª via eleitoral


15/06/2021

Governador João Doria concedeu entrevista à TV Arapuan (Foto: Reprodução / TV Arapuan)

Quem acompanhou a entrevista do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), na TV Arapuan, no programa “Frente a Frente” com Luis Torres, saiu do canal convicto de que ele constrói a partir de sua gestão no governo Paulista as bases de sua pré-candidatura a presidente da República com foco determinado: enfrenta o Bolsonarismo como contraponto e quer ungir a condição de Terceira Via na disputa.

No plano nacional, esta foi a síntese extraída de tudo o que foi conversado com ele deixando evidente ser o saldo do seu governo a base referencial de confronto ao presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores, a partir da vacina Coronavac e agora mais duas vacinas próprias em São Paulo, tudo isso alinhado com o desempenho de crescimento econômico do Estado em plena crise do vírus.

João Doria sabe o que diz e deixa transparecer conduta ousada para enfrentar e superar os ciúmes no PSDB, partido que quer nele ser o candidato contando com apoio do ex-presidente FHC.

Expert no domínio do marketing pessoal, o governador deixou evidente que vai jogar pesado a partir de agora para mostrar ao eleitorado do País que tem uma gestão dialogando com o mundo dos negócios já registrando interesse de criar escritório em NY para construir um perfil administrativo de menos estado e mais iniciativa privada.

Este é o modelo neoliberal tucano que ele emprega na sua base Paulista com espectro de Centro-Direita buscando criar clima e situação como alternativa no confronto entre Bolsonaro e Lula.

CANDIDATOS NOS ESTADOS

Ele vai ainda estimular que possa ter candidatos aos governos e senado em todos os estados para lhe garantir palanque e estrutura de competitividade.

Na Paraíba, por exemplo, diz que o PSDB tem os nomes do ex-governador Cássio e dos deputados federais Ruy Carneiro, Pedro Cunha Lima e Edna Henriques.

BOLSONARO E MINISTRO

Ele deixou claro que trata o presidente Jair Bolsonaro como ‘Genocida’ pelas quase 500 mil mortes e lamentou que o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não tenha tido a iniciativa de sair do cargo ao ser diminuído em fala do presidente para preservar sua identidade em defesa da ciência.

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“O olho que existe/é o que vê…”

 


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