Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Fim da 101.7: o desabafo de Gutemberg Cardoso


04/02/2013

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Desde quando ficou decidido pelo fim do Jornalismo na 101.7 – emissora que expôs formato do debate polêmico na Paraíba, muito já se falou com direito a todos os gostos. Nesta hora, mais do que qualquer ato mais importante, acatar o brado de Gutemberg Cardoso e se acostar à sua dor e realidade faz muito mais efeito. Como disse a ele, se tivesse rádio e potência certamente que ele estaria lá com seu dinamismo incontestável. Mas não tenho e o raio da WSCOM é menor do que o seu desejo.

A propósito, vamos abrigar neste espaço o desabafo dele sobre a questão.

“Com o fim da Paraíba FM, muitos boatos e ligações telefônicas se multiplicaram estado afora. Que foi uma cartada certeira, em tempo de vacas magras, de um “mero” governador, que foi uma decisão empresarial (conforme nota oficial), que seu Cássio deu uma forcinha, e coisas do tipo. A verdade é que a polêmica criada pela equipe da Paraíba FM não existirá mais. Diante desse cenário vem o enxugamento da equipe, demissões, pessoas que ficam sem perspectivas para breve.

E como nosso meio está entre os mais sujos do mundo, o que se viu e ouviu pelos corredores e em celulares é de se ter mais decepção ainda com muitos jornalistas, radialistas, comunicadores, assessores. Há relatos de ligações telefônicas com o único propósito de soltar gargalhadas com a demissão que está para se concretizar.

Há relatos de falas recheadas de mau caratismo com o sofrimento alheio; de colegas estudados e de outros que apenas o ensino fundamental fizeram, mas que infelizmente possuem espaços nas rádios, nos jornais, nas tvs. Há boatos de festa entre colegas de assessoria que se juntaram para comemorar o sofrimento que seria anunciado no dia seguinte. Pobres comemorações.

Os que comemoram hoje podem ser os demitidos de amanhã. Precisam se arrastar e se submeter às necessidades dos que pagam ou bancam seus salários. Confundem política partidária e amizade, governos com messianismo, o próprio caráter com o de quem nem conhece.

Esquecem que são peças descartáveis no “quarto poder” o qual necessita apenas de pessoas disponíveis e dispensáveis ao seu interesse. Os que sorriem sofrem de amnésia. Esqueceram outros tantos, que já passaram e que estão na ala do esquecimento. Amanhã, podem estar fatalmente na mesma ala. Estamos de olho!!!”

Se tudo for pouco, empresto singela solidariedade, mas firme, em favor de um amanhã plena de superação!

A luta continua.

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"Aqui se faz/ aqui se paga…"
 


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