Embora na Paraíba, como nas demais aldeias, haja briga de torcidas nas várias disputas, na prática é recomendável não ignorar a realidade nua e crua, como se faz imprescindível admitir no caso a disputa para o Senado paraibano com peças ainda merecendo definições.

A dados deste final de junho de 2022, é visível identificar a pré-candidatura de Efraim Filho surfando com dimensão nas mídias digitais, entretanto mesmo encarando as pré-candidaturas de Bruno Roberto e de Rangel Junior – este asfixiado pela sombra de RC na federação- é exatamente o ex-governador quem mais assusta o representante da União Brasil, conforme pesquisas de opinião pública.

Leve-se em conta ainda a repercussão do nome a ser apresentado pelo governador João Azevedo ao Senado, algo que certamente comporá o tabuleiro com repercussão em face da estrutura em torno do Governo.

A SITUAÇÃO DE RICARDO

Como o site da Revista NORDESTE já abordou, para se efetivar candidato Ricardo Coutinho precisa conquistar no STF o aval da ministra Carmem Lúcia que desde ano passado tem medida cautelar solicitando a suspensão dos efeitos de 2 condenações à unanimidade do TSE tornando-o inelegível.

O fato é que a ministra terá até o início de agosto para se manifestar se acata ou rejeita o pedido protocolado pelo ex-procurador e advogado Eugênio Aragão. Segundo traduzem especialistas diante dos ventos e bastidores de Brasília, a demora da ministra é favorável a RC porque, do contrário, ela já tinha negado.

EFEITOS NA PRÁTICA

A pré-candidatura de Ricardo depende desta decisão superior, mesmo assim esmaga a existência de Rangel Junior e se prepara para enfrentar o(a) desconhecido(a) senador(a) de João sabendo-se que o recall do ex-governador repercute no estado.

Há ainda, mesmo com os fanáticos não gostando da abordagem do Blog, os efeitos da Operação Calvário que ele precisará encarar nos debates e propagandas dos adversários, algo que não pode ser ignorado.

Em síntese, este é o resumo da disputa para o Senado Federal em 2022.

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