Geral
Confraria: vazamento e efeitos
21/01/2007
A grande população do Estado não deve estar nem aí com os bastidores políticos, mais diretamente da causa pública mesmo, mas há um fato extraordinário hoje tomando a conversa miúda dos formadores de opinião, que é o acesso tido pelo Sistema Correio ao avantajado volume do processo da Confraria, que tem o senador eleito Cícero Lucena como principal envolvido
Chama a atenção, ainda, o fato de que o assunto tem sido tratado apenas na TV e no portal Correio sem, obviamente, qualquer menção acerca do tema nas páginas do jornal impresso, pelo menos até o domingo.
Há várias questões em curso: o furo ainda contido, o forte contexto de dados incriminando muita gente da ex-equipe da prefeitura de João Pessoa com direito, segundo testemunho de quem teve acesso, a gravações / flagrantes de propinas e até a diálogos sensuais dos mais calientes.
O dados especial nisso tudo passa especialmente pelo caráter de Em segredo de Justiça motivando uma espécie de mordaça conjuntural, que tira do Sistema Correio com a estratégia adotada a super-exploração que um dia esse assunto deverá ter fora do Estado.
Por razões óbvias de impedimento legal, é extremamente complicado tratar deste assunto, mesmo com a sociedade ávida para tirar a limpo tantos dados questionados ( outros não ) mas tendo caráter de furacão, como a Coluna deixou escapar na edição da semana passada.
É uma questão de dias, posto que a cada dia o tema é acessado de forma além da reclusão imposta pelo rito processual porque, como se trata de noticia ruim, ela se espalhada feito água de morro abaixo sem condições de contencionamento.
Relembremos em tempo: antes de qualquer juízo de valor, ouçamos, conheçamos a contra-argumentação dos citados em denúncias de altos megatons. Além do mais, a defesa continua dizendo que não há na grave.
Em síntese, de agora em diante é muito provável que o senador eleito viva um tempo de inferno astral porque o conteúdo levantado pelo Correio dizem ter natureza bombástica.
Governador, firme na cobrança
Não há dúvidas: assim que tiver chances, o governador Cássio Cunha Lima vai ocupar espaço na reunião dos governadores com Lula nesta segunda-feira para renovar cobranças ao Governo Federal sem nenhum tipo de constrangimento.
Neste domingo ele viajou para Brasília, na véspera, visando chegar cedo no encontro presidencial. Cássio disse ao Portal WSCOM Online que a União deve uma grande obra à Paraíba e vai cobrar sua efetivação. Se depender dele uma dessas ações urgentes seria um novo aeroporto de cargas.
Mas na bagagem o governador levou pleitos mais urgentes como a devolução de caução dos governos em empréstimos anteriores, bem como a transposição e uma melhor definição para o FUNDEB.
Cássio admite Lei Rouanet
O governador disse ao Colunista que aceita como alternativa cabível a sugestão da coluna, ontem, propondo que ele seja interlocutor de projetos aprovados na Lei Rouanet para solucionar, por exemplo, o Folia de Rua, que teve projeto aprovado.
– Acho uma ótima idéia e vamos tentar aplica-la.
Sobre o empreendedorismo I
Registro e publico o e-mail recebido do economista Raimundo Nunes Pereira, atual Secretário da Produção da PMJP, analisando comentário veiculado na Coluna dias atrás sobre a necessidade de programas de empreendedorismo na atual conjuntura.
Eis a fala(escrita) de Raimundo:
Caríssimo e admirado WS, o príncipe da comunicação na PB
Dizer o que, depois de ler atento e emocionado este fantástico apelo que o amigo faz em nome de Mauro Nunes e de toda a população carente da Paraíba que aspira por um EMPREENDER estadual? Já ouvi várias vezes o badalar de que políticas públicas são assuntos da classe política. Mas, depois de lê-lo e a Mauro, estou certo que políticas públicas são assunto da sociedade e nada mais correto do que ver um expert em microfinanças e um exponte do jornalismo empreendedor como é WS, levantando a bola na área, alí na marca do penalti, para ser aremessada pelos gestores públicos da nossa pequenina.
Sobre o empreendedorismo II
É com ações como estas, Walter que você está escrevendo a maior transição por que passa nosso Estado: a transição de um marasmo de ações para efetivas direções estratégicas no sentido um desenvolvimento baseado no possível e no enfrentamento das nossas reconhecidas dificuldades de riquezas naturais de todas as espécies.
Parabéns pela clareza de raciocinio e pela objetividade da colocação.
Forte abraço e minhas renovadas admirações
Raimundo Nunes
Efeitos no Governo
Em demorada conversa com o Secretário de Planejamento do Estado, Franklin Araújo, ficamos sabendo que o Secretário do Desenvolvimento, Roberto Braga, está com a tarefa de concluir, em breve, um novo programa de incentivos ao micro e pequeno negócio.
Entre outros aspectos, ele leva em conta já as novas regras da nova lei da Microempresa e ainda as diversas ambiências urbana e rural.
Última
Nós também somos do mato/
Como o pato e leão…
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