Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Cidadania em campo: o tamanho do projeto do governador e os mistérios cercando os bastidores


02/03/2020

Na imagem, o publisher e analista político Walter Santos

As atenções da segunda-feira se voltam para a Europa, onde o ex-presidente Lula recebe a mais alta honraria de Paris, ainda os efeitos do fim do motim da PM do Ceará transbordando nos Estados e, por fim, a esperada reunião do Cidadania no início da noite apontando para o futuro político do governador João Azevêdo e da cena partidária estadual como um todo.

A expectativa é de que deste encontro saia um partido com tamanho máster e forte, embora estudiosos ainda não estejam providos de dados minuciosos sobre como a construção está sendo feita e quem é quem no processo.

O governador fala pouco sobre isso, o presidente estadual Ronaldo Guerra não se pronuncia, o estrategista e secretário Nonato Bandeira diz que só cuida atualmente de Comunicação, o experiente articulador Ronaldo Barbosa diz desconhecer detalhes do processo e o ex-presidente do PSB, Edivaldo Rosas, simplesmente sumiu.

QUE PARTIDO EMERGE DO SINTEL

Depois das 18 horas, no auditório do SINTEL, muitas das indagações começarão a ser respondidas, além do mistério cercando a construção da nova fase do partido porque, na essência, além do aspecto ideológico, será importante saber a natureza política da condução, se coletiva ou quase isso.

Na Paraíba, com exceção dos partidos de esquerda, todas as legendas têm dono. Se isto é verdadeiro, qual a natureza do que o governador quer estabelecer, a partir do famoso “centralismo democrático” permitindo maior participação das bases ou não.

Sabe-se que, na Paraíba, nos últimos anos, o Cidadania como sucessor do PPS tem sido comandado por Nonato Bandeira, tanto que a indicação de Ronaldo Guerra com aval do governador é inspiração do secretário estrategista.

Então, sendo assim, qual o papel dos líderes e dos movimentos sociais de base fundamentais para a consistência de projeto a longo prazo passando pela reeleição de João Azevêdo sem perder o tom ideológico fundamental.

São estas e outras indagações que passam a ser respondidas de hoje em diante. O futuro passa por estas respostas.


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