Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Paraíba

As justas reivindicações das Polícias versus partidarização de lutas infiltradas a gerar grave perigo institucional


21/02/2020

O multimídia Walter Santos (Foto: Arquivo)

A dados desta sexta-feira do Cafuçu em João Pessoa, o País de uma forma geral e a Paraíba no particular convivem com uma cena altamente preocupante diante de ensaios na Capital de enfrentamentos internos nas Polícias Civil e Militar a gerar perigo institucional grave.

Antes de qualquer raciocínio lógico, não se nega ao contrário e acentua o entendimento de que sazonalmente as instituições precisam ajustar sua base de vencimentos e outras garantias pela importante missão especial assegurada por essas instâncias da segurança pública.

É basilar construir meios para superar a defasagem, embora a realidade exija compatibilizar anseios e condições reais de se resolver as justas pretensões.

 

O PERIGO É MAIS EMBAIXO

A realidade da Paraíba é igual a 11 outros estados, onde as polícias – em especial a Militar – resolveram recrudescer nas atitudes diante da recente realidade política no País onde a “cultura” bolsonarista de emprego da arma e da bala inflou setores da corporação levando ao grave enfrentamento já registrado.

O caso do Ceará de forma mais grave não encobre o sério problema registrado na quarta-feira passada com ações dos policiais em João Pessoa, onde parte dos grevistas partiu para o enfrentamento e atos de boicote muito perigoso porque deixou a sociedade a mercê da bandidagem.

 

TEMPO DE SERENIDADE E FIRMEZA

As justas reivindicações dos policiais devem ser analisadas com a responsabilidade da gestão possível, mas elas não são motivo premente para o abrigo de radicalismos forjados numa concepção vigente de se impor nova ordem política interna de inspiração fascista, como estimula o “status quo” presidencial se sobrepondo a entendimentos civilizados.

A hora é de serenidade absoluta, de exame dos cenários construindo solução, mas nem de longe perdendo a autoridade constitucional de respeito à ordem democrática.

 

UM DIA SEM CELULAR

Passamos todo o dia de quinta-feira longe dos instrumentos da modernidade via celular porque na noite anterior, no bloco Muriçocas do Miramar, tivemos nosso celular roubado.

Isto, contudo, não tirou o brilho da recomposição fantástica do bloco com saldo extraordinário com todos os trios, em especial de Fuba/Zé Neto e Alceu Valença.

 

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“Onde houver trevas/que eu leve a luz…”


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