Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Afinal, qual o papel e efeito do ex-governador Ricardo Coutinho na dura disputa para o Senado? Qual o recall que prevalecerá?


10/04/2022

Embora falte muito tempo ainda para a definição da chapas majoritárias de 2022 na Paraíba – governador, vice e senador(a) – já deu para perceber que a disputa a partir do Senado tende a ser muito acirrada com direito a discursos duríssimos sobre a performance dos candidatos.

Fala-se muito mais em Efraim, Aguinaldo, Bruno Roberto e Sérgio Queiroz mas, concretamente, é preciso saber qual o papel e posição que jogará o ex-governador Ricardo Coutinho porque, independente do significado, ele é figura constante nas projeções de candidaturas.

E AGORA, COMO FICA?

Não há como negar o recall do ex-governador por seus 8 anos de gestão impactando positivamente na sociedade. No interior do estado, por exemplo, isso se faz notar.

Só que, em dimensão forte como seu governo, há paralelamente o saldo da Operação Calvário gravando diálogos do ex-governador com o chefe da Cruz Vermelha, Daniel Gomes, negociando repasses de Propinas da Saúde destruindo a reputação do líder político.

Aliás, vamos precisar acompanhar com atenção a nova disputa com a projeção anunciada de “massacre” nas mídias durante a campanha dos Opositores sobre a Calvário, lógico repercutindo nesta disputa.

Lembramos que em 2020 o resultado foi desastroso deixando o ex-governador em 6o lugar na disputa pela prefeitura de João Pessoa. Embora a instância nacional não queira dar bolas a este grave assunto, é em face dele que na instância estadual 72% do PT estão contra o ex-governador.

CANDIDATO?

Ricardo Coutinho transita como provável candidato ao Senado, embora o histórico jurídico com a reprovação de suas contas no TSE por duas vezes e já 2 reprovações de contas no TCE à espera de votação na Assembléia sejam sérios problemas para ele confirmar candidatura porque, em tese, só o será por via Liminar.

É este personagem, a maior referência que Lula e Gleisi atestam na Paraiba, mais por gratidão na fase da Transposição e no governo que perdura efeitos, sabendo que este vínculo pode respingar no presidenciável negativamente, mesmo com a tese em voga de perseguição igual a Lula em nível federal, mas esta não é a realidade nua e crua.

Trocando em miúdos, agora só resta acompanhar e tratar os desdobramentos com a realidade do jeito que ela é. Não vale falsear a narrativa porque a soberania popular será o avalista principal dos fatos.

ÚLTIMA

“O OLHO QUE EXISTE/ É O QUE VÊ…”


O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //