Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Afinal, o que significa o projeto “Sérgio Queiroz, Senador”? Eis a elite evangélica no poder querendo participar mais da política


01/03/2022

Sérgio Queiroz — Foto: Divulgação/Assessoria

Não há como negar: o universo evangélico cresceu muito de prestígio e poder na gestão Bolsonaro, muito mais do que outras vertentes religiosas, tanto que na Paraíba, por exemplo, são notórios os avanços de setores evangélicos na sociedade.

Este é um preâmbulo fácil de constatação para entendermos as articulações de bastidores das lideranças evangélicas para fazer o pastor Sérgio Queiroz candidato ao Senado pelo PRTB já merecendo avaliações sobre a possibilidade dele crescer no decorrer do processo visando entrar na disputa pra valer.

PERFIL E PROBLEMAS

Sérgio Queiroz surge como nome novo na política, desfruta de conceito positivo por sua formação, desempenho de gestão e saldo positivo nas várias ações, especialmente a partir do projeto “Cidade Viva” – ação a mobilizar a elite evangélica de João Pessoa ampliando seus raios de ação visível a olhos nús. Quem passa pela Avenida Rui Carneiro e na antiga Assufep identifica fácil o crescimento.

Ele, contudo, vai conviver com reação forte pelo vínculo antecipado de voto na reeleição de Bolsonaro por tudo o que de retrocesso o presidente tem produzido diante de diversas políticas públicas gerando descontentamento de muitos setores da sociedade.

Esse caldo cultural e de vínculo ideológico radical à Direita motivará como foi dito forte reação pelo que já dizem estudiosos da cena política, portanto, será desse saldo e enfrentamento que teremos resposta ao resultado final da disputa ao Senado.

A dados de hoje, Sérgio Queiroz surge com histórico diferenciado diante de possíveis concorrentes já tipificados por envolvimento na cena politico-partidária, como são Aguinaldo Ribeiro, Bruno Roberto e Efraim Filho.

Como nada ainda aconteceu, apenas manifestações esporádicas, será preciso conviver mais com essa hipótese movida a argumentos fortes da ascensão da elite evangélica ao Poder para dimensionar o tamanho do saldo da ousadia.

UMAS & OUTRAS

… Impressiona como neste período de Carnaval os ambientes públicos e privados pouco expuseram da existência do frevo como modelo musical histórico na sociedade. Restaram muito axé e música house e até o estilo “sofrência” como inexistisse carnaval.

ÚLTIMA

” A nossa vida é um carnaval/ a gente brinca escondendo a dor…”

 


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