Olá Investidor, hoje 22 abril de 2020, trago os principais dados do mercado financeiro global.

Visão Macro

Como venho falando nas últimas colunas, o COVID-19 está virando “notícia velha” mas deixando marcas que poderão se manter por muito mais tempo. Desde problemas estruturais, polaridade política, bancos centrais descontrolados, geopolítica desgastada e muito mais ainda virá à tona.

Essa semana a bola da vez vem sendo o colapso do petróleo, que, com uma queda mais expressiva, fará com que os livros de história e economia sejam reescritos. Uma infinidade de investidores não consegue saber o que está acontecendo e o ceticismo está voltando ainda mais forte. Esse ano de 2020, com apenas 4 meses, ainda terá muita coisa por vir.

Algumas análises são importantes para o investidor e não confundir preço e valor é fundamental para suas decisões e seus rendimentos futuros. Ainda no campo do petróleo, EUA, Rússia e Arábia Saudita travam uma verdadeira guerra.  Nesse campo de batalha, os EUA vêm enfrentando o pior cenário dentre eles: seu óleo é o mais caro, de menor qualidade e com baixa demanda. Tal situação vem forçando o governo americano a atuar fortemente nesse mercado para salvar suas empresas, que podem vir a falência em breve. Alguns leitores, por sua vez, me questionam se será o fim do petróleo e a resposta é não. Vamos usar um exemplo: com os preços a estes níveis, muitas energias “limpas” poderão sofrer bastante, uma vez que os custos de sua produção ficarão muito maior do que as oriundas dos combustíveis fósseis.

A questão é que o ativo está lá, aguardando preços favoráveis à sua extração, mudando talvez aquele que irá extraí-lo.

Vamos aos dados:

Brasil

Apesar da bolsa brasileira fechada, os mercados mundiais não enfrentaram um dia fácil. Isso trará volatilidade para o mercado local, principalmente à ativos do setor de óleo e gás, transporte aéreo e varejo. A boa notícia é que a curva de mortes por COVID-19 está achatando e isso é muito positivo para a abertura do comércio.

Muitos especialistas defendem os diversos tipos de recuperação:  V (mais rápido), U (lenta), L (não retorna) e W (recupera mas com volatilidade alta). Mas na verdade não há como saber e o ideal é ir trabalhando a cada dia, se adaptando ao novo cenário.

Nossa recomendação não mudou. Esteja com caixa para encontrar as melhores oportunidades. Foco em empresas sólidas, geradoras de caixa, setores bancários, exportadoras e energia, são as preferidas nesse momento.