Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Política

A proclamação de voto


28/11/2020

O historiador, produtor cultural e advogado Rui Leitão

Durante toda a minha vida sempre tornei pública minha opção de voto. Faz parte da minha personalidade ser um sujeito que deixa explícita sua opinião. Meus votos nunca foram secretos.

Na eleição de amanhã continuarei sem poder ir exercer o meu direito de votar por conta da Covid-19. No primeiro turno estava hospitalizado e agora estou dando continuidade ao tratamento em casa. É a primeira vez que deixo de comparecer à minha seção eleitoral. Porém, isso não me impede de expressar a escolha que faria no ato do sufrágio. Explicarei as razões pelas quais votaria em Cícero. E torço para que ele ele seja o vitorioso.

Antes de qualquer coisa quero afirmar que não tenho nada de pessoal contra o comunicador Nilvan Ferreira, com quem sempre mantive uma boa relação de amizade. A questão é eminentemente política.

Alguns terão pressa em questionar: como você sendo alguém com convicções ideológicas de esquerda vai votar num candidato de direita? Nunca neguei minhas preferências pelos candidatos que se alinham à esquerda. Sei que Cícero está fora desse quadro. Mas sei também, porque convivi de perto com ele quando exerceu o mandato de governador, do qual tive a honra de ser seu chefe de gabinete, que suas posições ideológicas não se misturam com a de administrador público. Ele age como gestor sem permitir interferências ideológicas nas suas decisões como governante.

Então vamos lá. Primeira justificativa do voto: conheço a sua competência administrativa. Testemunhei durante bom tempo a sua responsabilidade no exercício do cargo de governador do estado. É leal, verdadeiro e comprometido com as missões que lhes são confiadas.

Segundo: entre opções de direita, me afasto do extremismo ultraconservador bolsonarista. Nilvan não esconde essa sua paixão pela forma de fazer política e de governar que o presidente tem adotado. Logo, não haveria hipótese de votar em quem assim se coloca.

Terceiro: no palanque de Cicero está o governador João Azevedo, de cuja equipe de trabalho passei a fazer parte recentemente. Ninguém pode apontar o dedo e afirmar que João Azevedo é de direita ou bolsonarista. Antes pelo contrário, foi firme muitas vezes na reação contra ações do governo federal que contrariavam os interesses da Paraíba. Sou companheiro e sigo meu atual líder político.

Quarto: não tenho a menor dúvida de que Cícero está preparado, pela experiência de vida, para realizar um grande governo em favor da nossa capital. É articulado e sabe montar uma competente equipe de governo.

E, por fim, prepondera o amor que tenho por esta cidade que me adotou, onde nasceram todos os meus filhos e netos. Então para ela só quero o bem.

Amanhã estarei acompanhando a apuração na torcida de que tudo dê certo e que a partir de janeiro de 2021 Cícero será o nosso prefeito.

Pronto, falei.

Rui Leitão


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