Paraíba
A nova fase da API diante da conjuntura específica do segmento da comunicação e o papel na sociedade
24/07/2021
Sábado (24) de contexto histórico para o País com manifestações de rua contestando o Governo Bolsonaro e, paralelamente, registrando eleições para novo mandato na Associação Paraibana de Imprensa (API) diante de chapa liderada pelos jornalistas Marcos Weric (presidente) e Karla Alencar (vice-presidente).
Como ex-presidente por dois mandatos eleitos na API (1990 – 94) – exatamente na fase do Impeachment de Collor – neste sábado resolvemos comparecer às urnas e dar nosso voto de crédito ao futuro da entidade compreendendo as diferenças e as ansiedades, logo crendo ser possível no mínimo construir um cenário interno de convivência civilizada e debates. A omissão, no nosso entendimento, significa negação e desserviço ao papel da associação.
Pois bem, neste sábado ainda cumprimentamos o presidente João Pinto e saímos do prédio da API convictos de que, além de respeitar as diferenças, precisamos radicalizar no entendimento e debate porque o confronto insano se traduz em retrocesso improdutivo.
O fato é que sai da eleição também convencido de que a API precisa reocupar seu espaço e importância no debate da sociedade paraibana porque há muito precisamos da reanimação política e articulação da entidade, como também da OAB, porque os perigos à vista exigem somar forças para construir o futuro de mais inclusão e respeito humano – tudo isso passando pela garantia do Estado Democrático de Direito.
Não há outro caminho, que não seja ratificando a Democracia e o respeito à Constituição.
Em síntese, nosso gesto de comparecimento reforça nossa crença em princípios de cidadania baseada na democracia plena.
NOVO CONTEXTO
A API convive com muitos desafios, entre eles sua inserção nas reflexões e abrigo de debates sobre o futuro da sociedade impactada pela Pandemia atingindo a economia, portanto o mercado, o emprego e a sobrevivência dos profissionais da comunicação.
Mais do que tudo, se faz preciso rearticular ações que indiquem novos caminhos para fase de queda do emprego e a nova cultura de auto sustentação desprovida de abrigos sociais e previdenciários.
Além do mais, precisamos reestabelecer convivência proativa com todos os demais segmentos, em especial a arte e a cultura tão abalados como nosso segmento.
Em síntese, haja desafios à frente.
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