Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Paraíba

A inclusão produtiva da juventude


03/08/2021

A melhor forma de comemorar o mês da juventude é dedicar especial atenção para a necessidade de que sejam implementadas políticas públicas que minimizem o preocupante quadro de desemprego em nosso país. A crise econômica e social que estamos vivenciando foi agravada pela pandemia da covid-19, afetando acentuadamente a população jovem. Essa é uma questão que requer imediata e efetiva ação política de Estado, envolvendo os setores público, privado e a sociedade civil organizada.

O governador João Azevedo em pronunciamento feito hoje assumiu o compromisso de levantar amplo debate sobre essa problemática, buscando estabelecer condições de produzir resultados que garantam a inclusão produtiva da juventude paraibana. O objetivo não se restringe unicamente à geração de emprego, mas, também, à oferta de programas de qualificação profissional que atendam à demanda do mercado, ressaltando a essencialidade da função social do trabalho. Oferecer oportunidades de trabalho para a juventude, vencendo preconceitos e todo o tipo de discriminação, representa obediência ao princípio de igualdade que fundamenta o Estado Democrático de Direito.

Não é um tema que possa ser adiado, sob pena de enfrentarmos um elevado custo social. O governo do estado se propõe a liderar uma rede de apoio ao processo de inserção dos jovens no mercado de trabalho, o que, por consequência, potencializará a capacidade produtiva estadual, contribuindo, inclusive, para que se promova a necessária recuperação econômica pós-pandemia. A empregabilidade juvenil deve ser encarada como questão urgente a ser tratada. O governo da Paraíba decidiu enfrentar esse desafio, ao assinar o decreto que insere no seu calendário oficial o programa Agosto das Juventudes. São ações direcionadas aos jovens da Paraíba, com destaque para o programa Qualifica Juventude.

Teremos, portanto, um mês com uma agenda de atividades voltadas para a discussão da temática “inclusão produtiva da juventude”. Como diria nosso conterrâneo Geraldo Vandré “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.


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