Feiracura é a exposição do artista Guto Oca que será aberta neste sábado (6), a partir das 16h, no Parque Cultural Casa da Pólvora, Centro Histórico da cidade. A mostra, realizada pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), segue até a primeira semana de junho e o acesso é gratuito.

“Nós acolhemos, na Casa da Pólvora, essa exposição do artista Guto Oca e ele consegue reinventar o nosso olhar sobre a questão da feira e das tradições de culturas populares. Isso tem uma importância muito significativa. Acreditamos que ela reforça essa perspectiva da valorização da tradição, da cultura popular, do cotidiano das pessoas”, declarou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

“O público vai encontrar uma exposição com a ideia de falar um pouco da feira a partir da minha percepção e tentar colocar um pouco do imaginário popular, tentando levar isso para o contexto de arte contemporânea”, disse Guto Oca.

Essa perspectiva visa o acesso à cultura popular também enquanto arte contemporânea. “Isso através da ótica das feiras de João Pessoa, da atmosfera, dos cheiros, sabores, sons que a feira proporciona e o quanto de conhecimento, de saberes, de cultura está impregnado nesse ambiente”, ressaltou o artista.

O projeto Feiracura carrega em sua materialidade uma perspectiva da feira livre enquanto local de cura, de encontro e encanto, venda e troca, travessias e caminhos, de ancestralidade e contato com o sagrado. “Desse modo, as pinturas apresentadas remontam personagens e situações que visam ativar o imaginário pessoal e coletivo acerca das memórias e experiências relacionadas ao ambiente das feiras e suas adjacências”, destacou.

Um detalhe da exposição é que os suportes das obras são de madeiras encontradas pelas ruas de João Pessoa. Assim, o projeto também se mostra em sintonia com a sustentabilidade.

No espaço, o público poderá conferir a instalação ‘Mei de feira’, que simula, em menor escala, barracas de feira em estado expositivo com nomes de cinco importantes feiras de João Pessoa. Para ele, a feira possui uma relevância de tradições espalhadas por bairros, cidades, ruas e territórios.