“Castigo”. Foi como o técnico Oliveira Canindé Lopes classificou a derrota do Campinense, ontem, para o Sampaio Corrêa, pelo jogo de ida da Copa do Brasil.

Aos 46 minutos do segundo tempo, aproveitando bola roubada no ataque da Raposa, a Bolívia Querida saiu rápido no contragolpe e Eloir lançou o jovem Edgar. Na cara de Pantera, o atacante bateu de esquerda e anotou o gol da vitória tricolor.

– Sentimos demais o cansaço. Infelizmente vacilamos no meio, o cara entrou e fez o gol. Nós não soubemos sair da marcação. Eles jogaram fechados, jogaram por uma bola. O que não pode acontecer é tomarmos um gol desse por vacilo e omissão. Torcedor tem todo direito de reclamar, porque não gostou do que vu. Eu também não gostei – comentou o treinador.

Sobre a parte tática, Canindé disse que alguns jogadores não cumpriram a movimentação que foi treinada, facilitando a marcação do adversário.

– Eu pretendia colocar o Bismarck apenas aos 20 minutos do segundo tempo. Mas infelizmente fui forçado a colocá-lo já no fim do primeiro tempo. Sabíamos que ele não suportaria 45 minutos. Por isso não se movimentou, mas é normal. Quando o Danilo entrou, eu pedi que os laterais se adiantassem para que pudessemos abrir a marcação. Mesmo assim, o Zé (Paulo) fugiu do espaço que deveria ocupar, saiu para os lados do campo e perdemos um outro homem que poderia forçar por dentro. Temos que corrigir isso para o próximo jogo – analisou.

Sampaio Corrêa e Campinense voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 20h30, no Estádio Castelão, em São Luís-MA. Ao rubro-negro, resta vencer por qualquer placar em que faça dois ou mais gols. A repetição do 1 a 0 para os visitantes leva a decisão para os pênaltis.

Antesm no final de semana, as equipes atuam pelo estadual. No domingo, às 17h, o Sampaio vai até o interior do Maranhão encarar o Bacabal. Uma hora antes, o Campinense recebe o CSP, no Amigão, pela sétima rodada do Paraibano.

Para o duelo contra o Tigre pessoense, Oliveira Canindé já avisou que vai mandar a campo o time considerado reserva.

– Não tem como colocar ninguém que atuou contra o Sampaio nesse jogo com o CSP. Não dá. é um risco que nós temos que correr. Se eu colocar o time titular pra jogar domingo nós vamos passar vergonha no Maranhão. Temos que descansar esse pessoal o máximo possível. Não é só o nome do Campinense, é o nome do futebol paraibano que está em jogo – justificou.