Política

Bruno descarta aliança com Vené e diz que união seria incoerente: “Não se pode vender a alma. É preciso ter coerência”


03/12/2021

Prefeito Bruno Cunha Lima (Foto: Divulgação/PMCG)

Redação/Portal WSCOM



O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), falou nesta sexta-feira (3), sobre prováveis alianças do seu partido para construção de uma chapa majoritária da oposição, com vistas ao Governo do Estado nas eleições de 2022. Ele foi enfático ao descartar a possibilidade de uma aliança com o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), caso haja o rompimento do emedebista com o grupo do governador João Azevêdo (Cidadania).

Em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação, Bruno explicou que o tema não está em seu campo de prioridades, e que apesar do respeito que mantém com seus adversários, a hipótese de uma aliança com Vené seria uma incoerência, pois são rivais de longa data.

“É preciso ter coerência. Para o cidadão seria estranho ouvir algo vindo de mim neste sentido, se eu dissesse que o que não era melhor para Campina, de repente se tornou o melhor para o estado. Todas as vezes que fomos a campo nas eleições municipais tivemos como principal opositor Veneziano ou alguém do grupo dele. Seria no mínimo estranho ver Bruno Cunha Lima ao lado de Veneziano. Não se pode vender a alma em nome de uma composição que reúna bolsonaristas e lulistas em um mesmo palanque para enfrentar uma eleição estadual”, disse o gestor.

Rompimento à vista

Após recentes declarações de Veneziano e João, e a falta de contato há meses confirmada por ambos, especula-se nos bastidores um possível rompimento do senador com o governador. Os rumores indicam que o emedebista pode disputar a cadeira do Palácio da Redenção com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato a presidência da República pelo PT.



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //