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Brasil na ONU: precisamos fazer o que for preciso antes que seja tarde demais

O embaixador brasileiro na ONU discursou em sessão extraordinária e reforçou o voto brasileiro no Conselho de Segurança, condenando a invasão da Rússia


28/02/2022

O embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho (crédito: MRE)

Brasil 247



Durante assembleia extraordinária da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira (28/2), o embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, requereu uma negociação diplomática “a favor da paz”.

Segundo Costa Filho, toda a humanidade pode ser colocada em risco e se não for contido, o conflito pode ser muito maior. “Mas ainda temos tempo para parar com isso”, destacou o precursor. Ele discursou durante a sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas que discute a crise no leste da Europa.

O embaixador brasileiro na ONU, Ronaldo Costa Filho reforçou o voto brasileiro no Conselho de Segurança, condenando a invasão da Rússia. “Reiteramos nosso pedido para um cessar-fogo imediato”, disse o embaixador.

Ele disse ainda que a comunidade internacional precisa “fazer o que for preciso antes que seja tarde demais”. Para o embaixador, não há motivos de segurança que justifiquem o uso da força pela Rússia.

Apesar de defender uma solução diplomática, Costa Filho também pediu que as autoridades pensem nas milhares de crianças, mulheres e idosos que estão sem água e energia, devido ao conflito entre os dois países.

Reunião da ONU

Em rara reunião extraordinária, os 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), se reuniram nesta segunda-feira (28/2) para debater a invasão da Ucrânia pela Rússia. Os pontos principais da discussão são a demanda generalizada por um cessar-fogo imediato, a preocupação com os milhares de civis ucranianos afetados pelo combate e o temor de uma guerra nuclear.

A maioria dos países se posicionaram contra a Rússia, que caminha para um isolamento econômico sem precedentes. Durante a reunião do Conselho de Segurança no fim de semana, a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, disse que “responsabilizará a Rússia por suas ações indefensáveis e por suas violações da Carta da ONU”.

 



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