Internacional

Blecaute deixa centro e oeste da Venezuela às escuras

Na Venezuela


03/12/2013



{arquivo}Um blecaute deixou temporariamente o centro e o oeste da Venezuela às escuras nesta segunda-feira, devido a uma falha na mesma instalação elétrica em que ocorreu uma situação semelhante há três meses, um fato que o presidente Nicolás Maduro considerou "estranho" e pediu que o povo se mantivesse em "alerta".

O incidente aconteceu depois que o governo colocou em vigor medidas para blindar o sistema elétrico após o blecaute do dia 3 de setembro, entre as quais está a "Missão Elétrica Venezuela", um órgão que tem como objetivo dar mais segurança ao serviço com a ajuda de civis e militares.

A falha, segundo confirmação do ministro de Energia Elétrica, Jesse Chacón, aconteceu no mesmo lugar que da vez anterior e, após assegurar que a rede afetada já está "totalmente recuperada", disse que vai investigar as causas do apagão "até as últimas consequências". "Isso é muito estranho", disse.

O blecaute afetou os Estados do centro e do oeste do país, mas a energia foi restabelecida paulatinamente. Caracas sofreu um blecaute geral de pouco menos de uma hora. Maduro pediu que o "povo" se mantivesse em "alerta" devido ao "estranho" blecaute.

"Houve um problema com um estranho blecaute no mesmo lugar da sabotagem da última vez", disse Maduro ao se referir ao apagão anterior que deixou sem luz 19 dos 23 Estados do país e que foi considerado como um ato de "sabotagem" por seu governo.

A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, também informou que designou alguns promotores para a investigação das causas do blecaute.

O ministro do Interior e Justiça, Miguel Rodríguez Torres, informou que mandou às ruas "milhares de funcionários" da Guarda Nacional (Polícia Militar) e da Polícia Nacional para atender qualquer contingência após "esse estranho evento".

"O país foi afetado pelo apagão que causa intranquilidade e declarações patéticas de membros do governo. Pelo menos uma vez em suas vidas sejam responsáveis!", escreveu no Twitter o líder da oposição, Henrique Capriles, após o incidente.


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