Política

Benjamin revela crise e diz que não aceita imposição dos Vital na família Maranh

Bastidores do pmdb


16/08/2013

O deputado federal Benjamin Maranhão (PMDB) revelou, nesta sexta-feira (16), durante entrevista ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, que não irá aceitar nenhum tipo de imposição da família Vital, entenda-se do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego (PMDB), e do senador Vital Filho (PMDB), com relação às candidaturas da família Maranhão nas eleições estaduais do próximo ano.

“Não aceito imposição, não admito que ninguém diga o que devo ou não fazer, se sou ou não candidato”, afirmou.

As declarações de Benjamin são em resposta a suposta tentativa de Veneziano e Vital Filho de tentar minar a sua candidatura a reeleição. Especula-se que os dois irmãos teriam interesse que a deputada Olenka Maranhão (PMDB), irmã de Benjamin, abrisse mão de sua candidatura para que Benjamin disputasse uma cadeira na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

“Vou exigir respeito, meu direito é legitimo. Não aceito que ninguém mine minha candidatura, condicione a desistência de Olenka, até por que minha irmã também não tem interesse de desistir da reeleição. Não vamos abrir mão de espaços conquistados, não vou aceitar que nosso espaço seja discutido em termos de eliminação, dizendo que os Maranhão vai ser candidato a este ou aquele cargo”, desabafou.

“Se fosse assim também poderíamos pedi que Nildinha (deputada federal Nilda Gondim, mãe de Veneziano e Vital Filho) ou o deputado estadual Ivaldo Morais retirassem suas candidaturas. Isso também seria natural”, acrescentou.

O deputado também disse que considera uma estratégia equivocada de Veneziano tentar diminuir a candidatura do ex-governador José Maranhão, seu tio, a senador, há mais de um ano do pleito, quando ele aparece muito bem em pesquisas.

“Isso é uma estratégia equivocada, acho uma imprudência se diminuir, descartar a candidatura de Maranhão há um ano da campanha, ele aparecendo bem. Isso pode ajudar até na candidatura do partido a governador. Como você vai eliminar quadros, quando não se sabe sequer a quantidade de candidaturas. Se tiver quatro candidatos, por exemplo, é difícil até de formar chapa, fazer alianças. Então, não podemos trabalhar com exclusão de possibilidades”, afirmou.



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