Paraíba

Batinga solicita ao Estado abertura do abatedouro de caprinos e ovinos de Montei


10/03/2014



 O deputado Carlos Batinga (PSC) voltou a solicitar, nesta segunda-feira (10), ao do Governo do Estado à abertura do abatedouro e frigorífico de caprinos e ovinos do município de Monteiro, “que está concluído há mais de três anos, mas sem ser colocado em funcionamento”. Nesta terça-feira (11), o governador Ricardo Coutinho (PSB) vai inaugurar um pequeno abatedouro de aves na cidade, que, segundo o deputado, não é suficiente para atender a demanda da região.

 

“Depois de mais de três anos esta é a primeira coisa que o governador inaugura em Monteiro, um pequeno abatedor, que tem em qualquer casa de um pequeno produtor da cidade. Enquanto isso, o abatedouro e frigorífico de caprinos e ovinos do município de Monteiro, que está pronto há mais de três anos e já está se degradando pela ação do tempo e o desuso, está fechado, por isso sugiro que o governador visite o local, recupere e coloque em operação, pois o equipamento é fundamental para a estruturação da cadeia da caprinovinocultura na região do Cariri. O desenvolvimento não precisa apenas de obras, mais de investimentos em gestão e operação dos equipamentos”, afirmou.

 

No mês de dezembro de 2013, Batinga apresentou requerimento, na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), solicitando providências urgentes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Governo do Estado, Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPPB) para que seja aberto o mais rápido possível o abatedouro e frigorífico de caprinos e ovinos do município de Monteiro.

 

Batinga destaca que o abatedouro foi construído há mais de três anos, através de convênio firmado entre o MDA e o Governo do Estado, ainda na gestão do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), mas “até hoje não foi colocado em pleno funcionamento”. Segundo ele, a obra, mesmo dotado de toda infraestrutura necessária para o seu funcionamento, dentro dos padrões exigidos pelas normas de vigilância sanitária federal, sofre pelo descaso e abandono do poder público, começando a ter o seu patrimônio dilapidado pelo tempo e por vândalos.

 

“Com recursos de cerca de dois milhões de reais, o abatedouro foi construído há mais de três e não funciona, por isso estou apelando para que os órgãos fiscalizadores intercedam para colocá-lo em funcionamento. Da forma como está é um descaso muito grande com o dinheiro público”, afirmou.

 

 

“O abatedouro e frigorífico necessita que os órgãos fiscalizadores tomem providências e cobre do Governo do Estado da Paraíba e da Prefeitura de Monteiro a sua abertura e funcionamento, definindo um modelo de gestão, para junto com os municípios que compõem o Consórcio que captou os recursos, adotem ações necessárias que possibilitem a plena operacionalidade deste empreendimento de elevado investimento público, tão necessário a região que não conta com qualquer equipamento similar para atender a demanda”, acrescentou.

 

O deputado ressalta também a importância do equipamento na agregação de valor e na estruturação da cadeia produtiva da Caprinovinocultura da região do Cariri. “O abatedouro é fator de extrema importância para a economia de toda a região do cariri paraibano, onde a pecuária caprina e ovina de corte pode se constituir numa das principais atividades de geração de renda da Paraíba, criando um ambiente onde produtores paraibanos, principalmente os do Cariri, possam desenvolvê-la com a garantia certa do escoamento de sua produção para o mercado de todo o País”, disse.

 

O deputado ainda criticou o fato do Governo do Estado anunciar convênios para construção de pequenos abatedouros em municípios paraibanos, enquanto o que já está pronto não coloca em atividade. “É lamentável esta postura do governo, ao invés de ficar anunciando pequenos abatedouros deveria colocar em funcionamento o belo equipamento que já está pronto, mas por descaso e abandono do poder público começar a se deteriorar”, sustentou.



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