{arquivo}O Sindicato dos Bancários da Paraíba programou para esta segunda-feira, 14, a partir das 9h, ato público na frente do Banco do Brasil, na Praça 1817, em João Pessoa. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henrique, a categoria vai protestar pela falta de propostas dos banqueiros, após sucessivas negociações. As atividades do banco não serão paralisadas.

O ato vai acontecer com a presença de orquestra de frevos, faixas, cartazes e fogos de artifício. O objetivo do evento, coordenado pela diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba, segundo Marcos Henrique é preparar a categoria profissional e a sociedade para a possível deflagração de uma greve por tempo indeterminado, caso os banqueiros não apresentem uma proposta global decente, até a sexta-feira, 19. Marcos informou que vai participar de uma assembleia a nível nacional para discutir a possível paralisação.

A atividade desta segunda-feira faz parte do Dia Nacional de Luta, orientado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), para cobrar dos bancos mais empregos, fim das metas abusivas e da terceirização fraudulenta dos serviços, além de melhores condições de saúde e segurança nos locais de trabalho.

Paciência tem limite
A pauta de reivindicações dos bancários foi aprovada na 16ª Conferência Nacional, realizada em São Paulo – SP, nos dias 25 a 27 de julho de 2014, e entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto.

As primeiras negociações com a Fenaban aconteceram nos dias 19 e 20 do mês passado, quando os banqueiros não aceitaram às reivindicações dos bancários e ainda disseram que as metas não eram abusivas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, foram quatro rodadas de negociação com a Fenaban (19 e 20/08 – Saúde e Condições de Trabalho; 27 e 28/08 – Igualdade de Oportunidade e Segurança Bancária; 03 e 04/09 – Emprego e Remuneração/PCS e piso; 10 e 11/ 09 – Remuneração/Índice, PLR e auxílios), sendo três rodadas específicas com o Banco do Brasil, três com o Banco do Nordeste, quatro com a Caixa Econômica e outras com alguns bancos privados e com os bancos regionais.

“Vamos realizar protestos em defesa do emprego, contra os projetos de terceirização, pelo fim das metas abusivas e do assédio moral, por mais segurança para trabalhadores e clientes, e por igualdade de oportunidades. Esperamos que até a sexta-feira, 19 de setembro, os banqueiros sinalizem com uma proposta negociável; caso contrário, vamos cruzar os braços e construir nossa greve por tempo indeterminado”, concluiu Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba.