Dez artesãos do Programa do Artesanato Paraibano (PAP) participam, a partir desta quarta-feira (28), da 18ª edição do Salão do Artesanato de São Paulo, realizado no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera. Selecionados por edital de chamamento público, os artesãos vão expor, até o próximo domingo (1°), o melhor do artesanato da Paraíba em oito tipologias: bordado, couro, crochê, fibra, macramê, madeira, renda renascença e tecelagem.

A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do PAP, Ana Maria Lins, desejou boa sorte aos artesãos que participam do Salão do Artesanato de São Paulo e destacou a importância de apoiar o segmento em eventos como esse. “A participação dos nossos artesãos e artesãs num evento como o Salão de São Paulo, que chega à sua 18ª edição, significa oportunidade de negócios, de geração de renda, mas também de divulgação das nossas riquezas, da nossa cultura. O artesanato produz inúmeros benefícios para o nosso Estado, por isso é encarado de maneira séria pela gestão do governador João Azevêdo”, observou.

Com a participação de artesãos de 22 estados do País mais o Distrito Federal, o tema do 18° Salão do Artesanato de São Paulo é “A Arte fora de Série”, reunindo apresentações artísticas e peças que serão comercializadas e apreciadas pelo público, em suas mais diversas tipologias, como cerâmica, fios, metais, bordado e tecido.

A gestora do PAP, Marielza Rodriguez, também ressaltou a importância da participação dos artesãos paraibanos no Salão do Artesanato de São Paulo. “Com os investimentos da gestão do governador João Azevêdo, com parceiros como o Sebrae, o artesanato paraibano tem se consolidado, mostrado a sua total viabilidade econômica, por isso é tão importante aproveitar uma vitrine como essa, que é o Salão de São Paulo”, acrescentou.

Entre os municípios presentes na capital paulista desta quarta até o próximo domingo, está Barra de Santa Rosa, localizado no Curimataú paraibano, representado pela participação inédita da Comunidade de Cuiuiu, tradicional na elaboração de peças tendo como matéria-prima o sisal. A artesã Luciana Mota não esconde a expectativa com a participação no Salão de São Paulo nem o que preparou para mostrar aos paulistas e aos turistas do Brasil e de vários países do mundo. “Trabalho com o sisal há mais de 20 anos e estou muito feliz em poder mostrar as nossas peças em luminárias, bandejas de vários modelos, tapetes e moda praia”, adiantou, sem também esconder a expectativa de bons negócios.

Julieta Estêvão é do município de Araruna. Expectativa para boas vendas não faltam, mas também de divulgar ainda mais o macramê, tipologia que até alguns anos andava meio esquecida. “Faz 25 anos que eu participo de feiras, incluindo o Salão do Artesanato Paraibano. Mas devo dizer que, a cada evento, a expectativa se renova, principalmente para nós, que fazemos a Associação dos Artesãos de Araruna, com o nosso carro-chefe, que é o macramê contemporâneo, o que nos permite fazer peças de roupas diferenciadas, com bom acabamento, boa fixação dos pontos. E o que estamos esperando é que tenhamos um êxito de vendas e de conhecimento do nosso produto”, comentou, revelando o sonho para que Araruna “volte a ser a cidade do macramê”.

A 18ª edição do Salão do Artesanato de São Paulo será realizada até domingo, das 11h às 21h, no Pavilhão da Bienal, com entrada franca.