Política

Após declarações de familiares, pré-candidatura de Cássio já tem slogan nas rede


17/02/2014



 O jornalista Walter Santos explica nesta segunda-feira (17), no seu blog no Portal WSCOM, os detalhes da pré-candidatura do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), a governador nas eleições estaduais de outubro. Segundo o colunista, a decisão de Cássio já é fato consumado, e está longe de ser apenas uma imposição da classe política e, em especial, das pessoas comuns do povo.

Nas redes sociais, já circula até o slogan (que o colunista teve acesso com exclusividade): “NOSSO CÁSSIO É O GOVERNADOR”, da pré-candidatura.

Veja abaixo a coluna

As causas da candidatura de Cássio

O slogan da pré-campanha

Fato consumado, mesmo sem a verbalização do senador Cássio Cunha Lima, a candidatura do líder do PSDB ao Governo do Estado está longe de ser apenas uma imposição da classe política e, em especial, das pessoas comuns do povo.
Depois de muitas conversas com os atores preponderantes do projeto “NOSSO CÁSSIO É O GOVERNADOR” – este é o slogan criado para esta fase do processo, conforme acesso em primeira mão pela Coluna, já é possível identificar os muitos fatores para a tomada de decisão do senador.

São vários, mas alguns fáceis de identificar e comprovar: ao longo dos três anos e meses de Governo, Cássio em nenhum momento quis criar dificuldades para o governador, mesmo assim atestou em vários momentos da postura de Ricardo Coutinho de não reconhecer publicamente a importância da fase anterior do ex-governador.

Mais do que isso, comumente desprestigiava o senador em situações de alguma aparição pública conjuntamente não evidenciando que alguns projetos importantes em curso pelo atual governo eram fruto também da fase Cássio, a exemplo das estradas, adutora de Acauã, etc, mas o governador sempre buscou a omissão.

Num contexto mais representativo, desde cedo do governo que aliados do senador e do PSDB passaram a ser mal tratados pelo governador gerando reclamações continuadas, o que fez Cássio ponderar várias vezes em reuniões entre os dois para a necessidade de corrigir a má relação entre ele e os aliados – algo que nunca aconteceu.

Mesmo assim, o senador nunca expôs criticas a Ricardo.

A partir da crise com a classe política estendida ao Legislativo e a lideranças do Interior, o Governo passou a se afastar das promessas básicas anunciadas em campanha e avalizadas pelo senador, como a postura Republicana com todos atores políticos e representativos, políticas inovadores de desenvolvimento, convivência democrática com os movimentos organizados, o Funcionalismo em especial, etc, condições que não existiram nem assim Cássio expôs em tempos passados.


Um caso emblemático: foi no Governo Cássio que, com base em estudos administrativos e negociações envolvendo o Funcionalismo, que 35 Planos de Cargos e Carreiras foram aprovados e executados, inclusive pelo governo adversário de José Maranhão, mas que Ricardo desfez a todos sem nenhuma explicação e, ainda, perseguindo as categorias e suas lideranças.


Com Campina, o relacionamento foi de mal a pior, sem dar à cidade o tratamento prometido, tanto que até mesmo o Maior São do Mundo teve qualquer apoio do governante, sem contar os serviços básicos.


Por este cenário, acabou que o governador passou a permitir que aliados seus fizessem campanhas sistemáticas contra ele e o ex-governador Ronaldo Cunha Lima sem nenhuma posição critica de Ricardo a esse gesto.


Alias, quando Raissa Lacerda atacou Ricardo, Cássio ligou para o governador e disse que não concordava com esse gesto, mesmo assim esperava que ele tivesse feito o mesmo quando Tião Gomes o atacou duramente.


Em síntese, uma série ainda a ser exposta aos cidadãos e cidadãs paraibanos encheram o saco do PSDB e, sobretudo, de uma “onda” de pessoas espalhadas em todo estado exigindo de Cassio a tomada de decisão em curso para reparar e corrigir rumos do que foi prometido e se transformou em pesadelo para muita gente.


Eis o resumo da ópera.


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