Depois do estudante que chocou Uganda ao atear fogo em si próprio, o ambiente escolar voltou a ser tema no país com o caso da estudante de 19 anos Joan Nabirye.

Segundo o site local New Vision nesta sexta-feira (3), a garota ainda está em estado de coma após ser agredida pelo professor de artes, Elijah Mutalya, em uma escola de Kamuli, no leste do país.

De acordo com os colegas de classe da garota, o professor usou uma tora de madeira para agredir a aluna pelas costas com golpes na cabeça e ombros, antes de um forte tapa.

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Segundo relatos, o professor foi aos dormitórios para dispersar alunos que conversavam e começou a agredi-los aleatoriamente. A jovem, no entanto, não conseguiu escapar quando se dirigia à acomodação para buscar um livro de inglês.

Antes Nabirye apagar, teria dito "você me matou, professor", segundo o New Vision.

A estudante está hospitalizada desde segunda-feira (29) e ainda não retomou a consciência.

O diretor da escola, Bazilio Isabirye, condenou a atitude do professor.

— Ele agiu como um lunático e nós condenamos isso. Ainda estou para decidir o que fazer com ele, mas ele ainda tem de arcar com as despesas médicas antes de passar pelo comitê disciplinar.

O presidente da associação de diretores de escolas de ensino médio do distrito de Kamuli, Charles Kaziba, fez um alerta aos professores de todo o país que exageram nas punições.

— Temos outras formas de punir além de bater. Ele foi antiprofissional e deve ser advertido por isso.

O pai da garota pede a prisão do professor.