{arquivo}O advogado Manfrini Andrade é mais um a anunciar o rompimento com o candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia. Após a divulgação de carta pelo advogado Caius Marcellus, alegando descompromisso com a candidatura da oposição, Manfrini fez o seu desabafo na mídia social Instagram. A assessoria Carlos Frederico divulgou, via release para a imprensa, que o fato “fortalece” a candidatura de situação.

“O racha no grupo do advogado Paulo Maia, candidato da oposição à presidência da OAB-PB, fortaleceu ainda mais a candidatura do conselheiro federal Carlos Frederico Nóbrega Farias, que nesta quinta-feira (8) lança pré-candidatura em Campina Grande anunciando novas adesões”, diz trecho do release divulgado pela assessoria de Frederico.

Na justificativa do rompimento, Manfrini Andrade postou a imagem de um adesivo da última campanha da OAB-PB, que teve Caius Marcellus como candidato da oposição, derrotado para o atual presidente Odon Bezerra. No texto, ele fala em lealdade e ética, e diz que “é preciso mais do que boas intenções ou palavras cuidadosamente escolhidas para comandar a OAB e representar os advogados da Paraíba”.

{arquivo}Confira o texto da postagem do advogado:

“Por dever de lealdade e clareza nos atos, comunico aos amigos e parceiros advogados que haviam se comprometido e confirmado presença no evento desta terça que não participarei do lançamento da pré-candidatura do professor Paulo Maia à presidência da OAB/PB. Peço desculpas aos muitos amigos contatados, deixando claro que não há apoio que se sobreponha à deslealdade. Discursar sobre honestidade, ética e compromisso é diferente de ser honesto, ético e verdadeiramente comprometido. Depositamos nossas esperanças de uma Ordem melhor e mais forte no projeto errado. É preciso mais do que boas intenções ou palavras cuidadosamente escolhidas para comandar a OAB e representar os advogados da Paraíba. Paulo é um bom amigo, mas sua candidatura não representa a Ordem que queremos e, na minha opinião, não reúne condições para construí-la. O exemplo com o qual pretende administrar o futuro da nossa classe não serve para mim e, tenho certeza, tampouco serve para os demais advogados da Paraíba. Só loucos têm ideias fixas e eu me permiti revisar as minhas. Ciente de que somos senhores apenas dos nossos próprios passos, agradeço a consideração dos amigos, os votos de confiança e, principalmente, os compromissos mútuos que permanecerão firmes para outras oportunidades. Por ora, no que toca aos meus pedidos e aos empenhos pessoais, sintam-se todos desobrigados. Tenho convicção de que saberemos escolher o melhor. Obrigado”.
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